Ah! Quando vi seus olhos pela primeira vez...
A estação mudou,
As flores desabrocharam,
Borboletas, em meu estômago, reinaram.
Mas o verão, contra as expectativas, foi morno,
As palpitações se iniciaram,
Seriam elas de ansiedade?
Não, eram por puro medo!
Desde que verdadeiramente o conheci,
Percebi que tudo era mentira,
Seus olhos vivos e sonhadores escondiam tamanha maldade,
Que até então eu em ninguém sentira.
Atentei-me a isso tarde demais,
Estava muito apaixonada para deixa-lo para trás,
Então a estação novamente mudou,
Foi quando decidiu tingir minha pele de roxo!
As flores murcharam,
As palpitações se multiplicaram,
As borboletas emigraram,
Para o estômago de outra jovem desavisada.
Quanto à ansiedade?
Esta, então, explodiu!
Mas as estações não param,
O inverno implacável sempre vem.
As mangas compridas da estação,
Servem bem para esconder a diversidade de tons,
As esverdeadas já antigas e as novas roxas,
As da pele são fáceis, já as do coração!?
Flores nem haviam mais, ciclo encerrado!
Nem ansiedade sinto mais!
Quando percebi, enfim, que estava tudo errado,
Dei o relacionamento por terminado.
Violência e amor não se combinam!
Mas não é por um erro que a vida assim termina,
Uma nova primavera vem gentil e me ilumina,
Ainda que as flores, eu deva curtir sozinha!
Com supervisão de Yeda Vasconcelos, jornalista do Meon Jovem.
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