SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após receber a notícia da alta de 5% no diesel anunciada pela Petrobras nesta segunda-feira (1º), grupos de caminhoneiros que vêm fazendo ameaças de paralisação sem sucesso nos últimos meses voltaram a tentar articular uma nova greve.
Plínio Dias, presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, criado no ano passado), diz que está orientando os motoristas a pararem o trabalho imediatamente em protesto contra a alta. Ele foi um dos articuladores da última tentativa de greve no início de fevereiro, que não foi adiante.
Ariovaldo Silva Junior, presidente do Sindicato dos caminhoneiros de Ourinhos, publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que é hora de sair do WhatsApp e agir.
À reportagem, Junior afirma ter sido contra a ameaça de paralisação de fevereiro, por considerar que tinha caráter político, mas que o protesto agora seria para defender a categoria dos caminhoneiros, que não tem condições de trabalhar com o diesel no preço atual, segundo ele.
Marcelo da Paz, representante dos motoristas em Santos, diz que os caminhoneiros do porto ainda não discutiram sobre aderir à manifestação. Mas ele afirma que é possível acontecer uma paralisação geral, mesmo sem convocação, porque os motoristas não têm mais condições de seguir na atividade.
A categoria segue dividida como em momentos anteriores. Nélson de Carvalho Júnior, do sindicato de Barra Mansa (RJ) diz que os caminhoneiros que tentaram parar no início do mês passado foram criticados pelos que querem a greve agora. Ele evita se posicionar a favor da ação.
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