O presidente da República, Jair Bolsonaro, comparou a reforma da Previdência a um tratamento de quimioterapia, usado para destruir as células doentes que formam um tumor. Ele afirmou que a proposta, em tramitação no Senado, é "realmente salgada". "Gostaria de não ser obrigado a fazer isso daí", afirmou, na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.
A Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) iniciou a sessão que vai analisar a proposta de reforma da Previdência, aprovada pela Câmara.
A presidente do colegiado, Simone Tebet, voltou a afirmar que serão votados nesta quarta-feira tanto o texto principal da reforma como a proposta da chamada PEC Paralela - que, além de trazer algumas mudanças das regras que vieram da Câmara, será usada para tentar incluir Estados e municípios.
"É uma reforma realmente salgada, reconheço. É quase como se fosse uma quimioterapia, mas se não fizer todo mundo vai ficar sem receber em um curto espaço de tempo. É melhor um pássaro na mão do que dois voando, infelizmente. Infelizmente. Gostaria de não ser obrigado a fazer isso daí" disse o presidente da República.
Ele afirmou, ainda, que espera que dê "tudo certo". "Estou conversando com o presidente do Senado Davi Alcolumbre, com alguns senadores, vai dar tudo certo, se deus quiser, vai em frente", avaliou.
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