Pré-candidato à presidência da República e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), afirmou na terça-feira (12), em entrevista ao podcast Estadão Notícias, estar convicto de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conspirou pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
O pedetista citou em sua argumentação o fato de o petista manter contato com figuras como o senador Renan Calheiros (MDB) e o ex-senador Eunício de Oliveira em suas viagens pelo nordeste. Ambos, na ocasião do processo de impedimento feito contra a ex-presidente, votaram favoravelmente pelo afastamento de Dilma.
"Eu estive atuando contra o impeachment e quem fez o golpe foi o Senado Federal. Quem presidiu o Senado? Renan Calheiros. Quem lidou o MDB nessa investida? Eunício Oliveira. Com quem o Lula está hoje?", afirmou.
Segundo Ciro, o primeiro a "questionar se Lula estaria ou não do lado de Dilma" teria sido seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT), ainda na época do processo de impeachment.
Pelo Twitter, a ex-presidente Dilma Rousseff reagiu às declarações de Ciro com críticas ao pedetista e afirmou que o ex-governador "tenta de todas as formas reagir à baixa aprovação.
"Ciro Gomes está tentando de todas as formas reagir à sua baixa aprovação popular. Mais uma vez mente de maneira descarada, mergulhando no fundo do poço (...)" tuitou Dilma.
O cearense respondeu às críticas afirmando que nunca teria mentido em vida pública, mas que um de seus erros teria sido "lutar contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela presidência".
Após ser vaiado e ameaçado fisicamente na Avenida Paulista no início do mês de outubro, em manifestação contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Ciro Gomes afirmou que pediria "trégua" para sua militância nas críticas contra Lula e o PT. Contudo, o tom ameno durou pouco.
Além de criticar Dilma, o pedetista afirmou na mesma entrevista que a "irresponsabilidade criminosa" de Lula foi um dos fatores que levaram o atual presidente, Jair Bolsonaro, ao cargo de chefe da República.
"Quem produziu Bolsonaro foi a irresponsabilidade criminosa e corrupta. Foi a crise econômica produzida pela falta de responsabilidade do Lula, que nos impôs uma presidente sem nenhuma qualificação para o cargo e que fez o oposto do que prometera", destacou.
Já em relação ao ex-candidato à presidência derrotado em 2018, Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes afirmou que o paulista é "um querido amigo", mas que não possui experiência e "não conhece o Brasil".
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