A participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência na Câmara dos Deputados para detalhamento de propostas da pasta, nesta quarta-feira (11), terminou antes do esperado. A audiência foi realizada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle.
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou duramente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (11), durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, que contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O parlamentar acusou o governo de estar "desconectado da realidade do povo" e de não apresentar medidas eficazes para cortar gastos públicos. "Como o governo pode ser tão incompetente de seguir com o rombo fiscal mesmo com recorde de arrecadação?", questionou Ferreira.
Juntamente com o deputado Carlos Jordi (PL-RJ), Nikolas exaltou a gestão fiscal do governo anterior, afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou as contas públicas com um superávit de R$ 54 bilhões. "O governo hoje gasta muito mais do que arrecada. Esse desequilíbrio só foi possível por erros cometidos após o governo Bolsonaro", afirmou Jordi.
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Antes de deixar a sessão, os dois deputados criticaram o aumento de impostos promovido pelo governo Lula, mencionando que pelo menos 25 aumentos de impostos ocorreram desde 2023, incluindo o recente aumento do IOF. "O IOF não é imposto com fins arrecadatórios, ele serve para combater inflação. E vocês usaram para tapar buraco", disparou Nikolas.
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Resposta de Haddad
Na resposta, Haddad partiu para o ataque e criticou que os deputados não estavam presentes para ouvir a réplica, o que ele classificou como "molecagem". "A pessoa fala, 'olha agora eu tenho maturidade, eu não sou mais aquele personagem, eu sou um deputado para valer', e aí corre daqui. Ele não quer ouvir a explicação, ele quer ficar com a dele. Ele não quer dar a chance de deixar o diálogo fazer ele mudar de ideia", continuou Haddad.
"Esse tipo de atitude de alguém que quer aparecer na rede falando sério e corre sempre que o embate vai acontecer. É um pouco de molecagem, sabe? E isso não é bom para a democracia", complementou o ministro.
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