O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (28/3), um reajuste de 9% nos salários dos militares das Forças Armadas, que será pago em duas parcelas de 4,5%, nos anos de 2025 e 2026. O impacto orçamentário desse reajuste é significativo, com previsão de R$ 3 bilhões para o primeiro ano, alcançando R$ 5,3 bilhões no ano seguinte. A nova tabela de remuneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), e a medida irá beneficiar cerca de 740 mil pessoas, entre militares da ativa, da reserva e pensionistas.
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O pagamento do reajuste está condicionado à vigência da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que ainda aguarda sanção presidencial. Caso a LOA seja sancionada, o reajuste será implementado a partir de 1º de abril de 2025, com a primeira parcela de 4,5%, e a segunda parcela será paga em janeiro de 2026.
Entre as patentes mais beneficiadas com o aumento estão almirantes de esquadra, generais de Exército e tenentes-brigadeiros do ar, cujos soldos passarão de R$ 13.471 para R$ 14.077 já em abril de 2025. Em janeiro de 2026, o valor será revisado e chegará a R$ 14,7 mil. O reajuste visa melhorar a remuneração de militares das mais altas patentes, destacando o esforço do governo para valorizar as Forças Armadas.
O ministro do Planejamento e Orçamento, que forneceu as informações à imprensa, destacou que o reajuste reflete um compromisso com as Forças Armadas e a necessidade de manter a qualidade de vida dos militares, reconhecendo o trabalho essencial desempenhado pelas Forças Armadas no Brasil.
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Além disso, o governo federal explicou que o reajuste também visa corrigir a defasagem salarial e garantir uma remuneração condizente com a responsabilidade que os militares assumem em suas funções, em especial no contexto atual de segurança e defesa do país. O ministro também reforçou que a medida, apesar de seu impacto financeiro, é necessária para manter o comprometimento das Forças Armadas com a segurança nacional.
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