Condenado a 8 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, além de multa milionária, o humorista Léo Lins se pronunciou nesta semana sobre a sentença recebida por piadas consideradas ofensivas contra pessoas com deficiência, nordestinos e outros grupos. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele classificou a decisão como “pesada” e criticou o que chamou de falta de interpretação lógica por parte da Justiça.
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“Parece que as pessoas perderam a capacidade de interpretar o óbvio. Estamos vivendo uma das maiores epidemias dos últimos tempos: a da cegueira racional”, afirmou. Segundo Lins, os julgamentos estão sendo feitos com base exclusivamente na emoção.
O humorista também alegou que a sentença desconsiderou a diferença entre sua figura pública e a “persona cômica” que interpreta nos palcos, com figurino, texto e cenário. Ele ainda questionou o uso da Wikipedia como base teórica no processo.
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Na sentença, a Justiça Federal entendeu que, mesmo em contexto artístico, as falas divulgadas por Léo Lins nas redes sociais configuram discriminação. A decisão ressaltou que a liberdade de expressão tem limites, e que a dignidade humana e o princípio da igualdade devem prevalecer.
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