Marisa informa que vai fechar 91 lojas como parte de um plano de recuperação da geração de caixa e rentabilidade. Segundo a administração, as unidades são consideradas deficitárias.
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Em mensagem enviada aos acionistas, a empresa relatou que 25 unidades já foram fechadas entre março e abril. Outras 26 serão encerradas ao longo de maio.
A Marisa também diz que renegociou dívidas com 90% dos fornecedores e 65% dos proprietários de imóveis. A varejista tem dívida líquida na casa dos R$ 461 milhões, segundo o balanço do 1º trimestre.
A corporação estima que obteve números positivos no 1º trimestre de 2023 na operação de varejo, com crescimento de 1,3% na receita líquida, em comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 440,5 milhões.
A instituição afirma que teve melhor desempenho nas vendas em lojas físicas, com crescimento de 5% no faturamento, mesmo com fechamento de 14 lojas entre dezembro de 2022 e março de 2023.
Houve redução de receita também na operação do MBank, para R$ 137 milhões e queda de 12,9% na comparação anual. Por fim, o CPV (custo de produto vendido) subiu 4% e as despesas operacionais caíram pouco, 4,5%.
O resultado final foi um prejuízo líquido de R$ 148,9 milhões, um aumento de 64,2% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.
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