A jornalista e apresentadora Glória Maria faleceu na manhã desta quinta-feira (2), aos 73 anos de idade, no Rio de Janeiro, por complicações de um câncer no cérebro. Ela deixa duas filhas.
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A TV Globo, empresa onde Glória passou desde o início dos anos 1970, comunicou o óbito dela em nota: “Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente – inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias”, relatou a assessoria da emissora.
Por causa do tratamento, Glória Maria estava afastada há mais de três meses do Globo Repórter, programa no qual trabalhava fazia 12 anos. O último programa que ela apresentou foi ao ar no dia 5 de agosto de 2022.
Glória Maria protagonizou inúmeros momentos marcantes. Ela foi a primeira mulher a entrar ao vivo no programa do "Jornal Nacional", mostrou mais de 100 países e fez a primeira transmissão em HD na história da televisão brasileira, em uma reportagem do programa "Fantástico", em 2007.
Jornalista Glória Maria em entrada ao vivo na TV Globo
Na Globo, tornou-se repórter em uma época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.
De guerras a Jogos Olímpicos, de reportagens a entrevistas com as mais diversas personalidades do mundo inteiro, Glória se tornou um ícone do jornalismo e uma das figuras mais marcantes da emissora.
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