O Ministério da Saúde concentra esforços na prevenção do HIV/Aids, mas os especialistas chamam a atenção para a disseminação de outras doenças, como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C, e, sobretudo, sífilis, cujos casos vêm aumentando no Brasil e no mundo.
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Cerca de 85% das pessoas terão uma infecção por HPV ao longo da vida, a maioria dessas infecções desaparece, porém, algumas podem levar ao desenvolvimento de câncer.
O Papilomavírus Humano possui mais de 200 variações e se manifesta por meio de verrugas em diversas áreas do corpo, transmitindo-se principalmente através de relações sexuais.
Essa preocupação se agrava devido ao potencial de alguns tipos de HPV causarem câncer, especialmente no colo do útero e no ânus, com casos crescentes entre os jovens.
É essencial ressaltar que o HPV pode permanecer latente por longos períodos, tornando a erradicação da infecção desafiadora.
Portanto, recomenda-se que mulheres sexualmente ativas realizem exames preventivos anuais, detectando possíveis lesões precursoras do câncer. As recomendações se estendem também aos homens.
O HPV pode causar câncer em várias áreas, sendo a vacinação uma medida crucial para prevenir infecções e cânceres relacionados.
Crianças entre 11 e 12 anos devem receber duas doses da vacina contra o HPV, enquanto aquelas que iniciam a série aos 15 anos necessitam de três doses, administradas em um intervalo de seis meses.
A vacinação é recomendada até os 45 anos de idade. No entanto, para indivíduos com mais de 26 anos, é necessário avaliar com um médico a necessidade e os benefícios da vacinação.
A conscientização sobre a importância da vacinação é crucial, já que ela oferece uma proteção vital contra o HPV e seus possíveis impactos na saúde.
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