As vendas do comércio varejista estão 5,3% abaixo do pico alcançado em outubro de 2014, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio referentes a julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume vendido em julho estava 8,9% aquém do patamar recorde alcançado em agosto de 2012.
Nesta quarta-feira, 11, O IBGE informou que as vendas do comércio varejista surpreenderam e cresceram, em julho, acima do esperado pelos analistas do mercado financeiro.
O varejo teve uma alta de 1,0% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima do teto do intervalo das estimativas captadas pelo Projeções Broadcast. A previsão mais otimista era de alta de 0,8%. A mais pessimista indicava uma queda de 1,7%, gerando mediana positiva de 0,1%.
Na comparação com julho de 2018, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,3% em julho de 2019, variação igualmente bem superior à estimativa mais positiva dos analistas. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,9% até uma elevação de 3,5%, com mediana positiva de 2,2%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado também veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 2,2% a uma alta de 0,4%, com mediana negativa de 0,6%.
Na comparação com julho de 2018, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 7,6% em julho de 2019. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 2,1% a 6,7%, com mediana positiva de 4,3%.
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