Discreto, articulado e estrategicamente posicionado, Felício Ramuth (PSD) se tornou o nome mais cotado para assumir o governo de São Paulo em caso de uma eventual candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência da República em 2026. A movimentação nos bastidores já é intensa, e o atual vice-governador aparece como favorito para liderar a continuidade do projeto de direita no estado mais importante do país.
Ex-prefeito de São José dos Campos, cidade referência em gestão pública e inovação, Felício soma atributos que agradam a diferentes alas da base governista. Com experiência administrativa comprovada, trânsito entre bolsonaristas — mesmo sem ser da ala ideológica — e postura conciliadora, ele tem sido visto como um ponto de equilíbrio entre diferentes forças.
Além disso, pesa a seu favor o fato de já estar no cargo, o que lhe garantiria o uso da máquina estadual em eventual campanha de reeleição. Interlocutores do entorno de Tarcísio destacam ainda que Felício cumpriria apenas um mandato, abrindo espaço para a renovação de lideranças do grupo em 2030.
Segundo análise publicada pelo Estadão, há quatro razões que fortalecem seu nome:
• Estaria no exercício do governo, com vantagem institucional;
• Governaria por apenas um mandato, favorecendo a alternância dentro da base;
• Possui capital político por sua trajetória como prefeito de São José dos Campos;
• É bem visto pelo bolsonarismo e tem histórico firme de oposição ao PT.
Outros nomes em disputa
Apesar do favoritismo de Felício, a disputa pela sucessão de Tarcísio tem outros nomes relevantes no tabuleiro. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), aparece como opção, mas enfrenta resistência interna. O temor de que seu vice, o coronel Mello Araújo (PL), assuma a Prefeitura e imploda a coalizão local pesa contra sua viabilidade.
Gilberto Kassab (PSD), secretário de Governo e um dos principais articuladores da atual gestão, também tem ambições, mas carrega o ônus de seu histórico com governos de esquerda — inclusive como ministro de Dilma Rousseff — e da presença do PSD na Esplanada de Lula, o que gera desconfiança entre bolsonaristas.
Correm por fora o presidente da Alesp, André do Prado (PL), cuja densidade eleitoral ainda é posta em dúvida por aliados, e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), nome que agrada ao setor mais militarizado da direita e poderia surgir como opção da federação União Brasil–Progressistas.
O fator Tarcísio
A eventual saída de Tarcísio do governo paulista é considerada cada vez mais provável. Seu nome é apontado como presidenciável competitivo e já conta com apoio declarado de Jair Bolsonaro. O desafio, agora, é manter a unidade do campo conservador em São Paulo — missão que, para muitos, passa diretamente pela ascensão de Felício Ramuth.
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