A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo disponibiliza a partir desta sexta-feira (3) 2 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto, utilizadas como antídoto no tratamento de pacientes com intoxicação por metanol. Somadas às 500 unidades já existentes nos centros de referência do Estado, a medida garante estoque suficiente para atendimento imediato.
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Segundo o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, “as primeiras horas após a ingestão de bebida alcoólica contaminada são decisivas para salvar vidas e o Estado de São Paulo está preparado com estoque do antídoto contra intoxicação por metanol”.
As ampolas foram distribuídas para os hospitais de referência estaduais: Hospital das Clínicas de Campinas, de Ribeirão Preto e de São Paulo. Os serviços de saúde que identificarem casos suspeitos devem entrar em contato com os centros de referência, encaminhando cópia da ficha de notificação do paciente.
Além do reforço no antídoto, a rede estadual ampliou a estrutura laboratorial para confirmar a presença de metanol no organismo. O novo protocolo prevê análise de amostras de sangue ou urina em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF) da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, utilizando cromatografia gasosa, considerada padrão ouro para detecção da substância. O Instituto Adolfo Lutz coordena a logística de transporte das amostras.
Até esta quinta-feira (2), o Estado confirmou 11 casos de intoxicação por metanol, incluindo um óbito. Para enfrentar a situação, o governo mantém um gabinete de crise com atuação conjunta das secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça.
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