Por Meon Em Informe Publicitário Atualizada em 07 JUL 2020 - 18H02

Saúde bucal em tempos de pandemia


A boca é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, sendo a porta de entrada e saída de bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. Por isso, neste momento de pandemia, é fundamental redobrar os cuidados com a saúde e a higiene bucal, como forma de reduzir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus.

Também é importante estarmos atentos às mudanças dos nossos hábitos alimentares, decorrentes do período de quarentena e distanciamento social. Ao buscarmos uma compensação à impossibilidade de viver situações prazerosas, como viajar ou encontrar os amigos, às vezes tentamos encontrar nos alimentos a sensação que nos faz falta. Além disso, em casa geralmente há maior facilidade para comer o que queremos e gostamos a qualquer momento, sem maiores impedimentos.

Esses novos hábitos podem gerar o aumento do consumo de alimentos cariogênicos (que provocam cáries), assim como da frequência das refeições e lanches durante o dia. Em contrapartida, nem sempre a frequência e a qualidade da higiene bucal acompanham essa mudança de hábito alimentar, gerando o cenário perfeito para o surgimento de doenças bucais como cáries e alterações gengivais.

Vale lembrar que alimentos como salgadinhos, biscoitos, bolachas, bolos e guloseimas são ricos em açúcar e considerados de alta adesividade, ou seja, aderem com facilidade nos dentes. Se houver deficiência na escovação, as cáries e problemas gengivais têm grande probabilidade de aparecer. Por isso, o ideal é preferir alimentos naturais, como frutas e verduras, equilibrando sempre com as proteínas e grãos integrais.




Confira outras dicas que ajudam a manter a saúde bucal:

• Escovar os dentes após as refeições, pelo menos três vezes ao dia.

• Utilizar escovas macias para não machucar as gengivas ou sensibilizar os dentes, bem como não executar a escovação com força.

• Trocar regularmente a escova, evitando que as cerdas fiquem gastas e não sejam capazes de remover os resíduos alimentares.

• Passar fio dental diariamente, entre todos os dentes.

• Visitar regularmente o dentista, para que ele oriente sobre as suas necessidades individuais para higiene bucal eficiente, hábitos alimentares, hábitos nocivos à saúde bucal e prevenção de problemas mais graves.

Estresse e problemas bucais

Situações de estresse como a que estamos vivendo agora liberam adrenalina e outros hormônios na corrente sanguínea. Dessa forma, o organismo pode entrar em desequilíbrio e apresentar problemas que atingem o sistema imune e provocam um efeito inflamatório. Esses fatores, se aliados a hábitos inadequados de higiene bucal, podem contribuir para o surgimento ou agravamento do quadro de doenças, como:

Bruxismo – A tensão ocasionada pelo estresse pode provocar ou agravar o bruxismo, que é o hábito de ranger os dentes, principalmente durante o sono, podendo causar dor de cabeça, além de dor, desgaste ou fraturas nos dentes.

Gengivite – Frequentemente, pessoas estressadas deixam de priorizar a higiene bucal e mantêm hábitos nocivos à saúde, como o consumo de cigarro, o que impacta diretamente na saúde da gengiva. Essa inflamação gengival provoca sangramentos e mau hálito.

Periodontite – Se não tratada adequadamente, a gengivite pode evoluir para a periodontite, quando a inflamação atinge os tecidos de suporte dos dentes. Além de sangramentos, a doença pode levar à perda dentária.

Aftas – A baixa imunidade é um dos fatores relacionados ao aparecimento das aftas, e está diretamente relacionada ao estresse. Essas inflamações na mucosa bucal, além de dolorosas, são canais abertos para a entrada de vírus e bactérias.

Boca seca – O estresse também reduz a produção de saliva, o que provoca um ressecamento da boca conhecido como xerostomia. Esse pode ser um fator agravante para o surgimento da periodontite e de cáries, já que a saliva é uma importante proteção para as estruturas da boca.

Cuidados com as crianças

Os cuidados com os dentes devem ser incentivados desde cedo, para que o hábito de higienização seja mantido com mais facilidade na vida adulta. Por isso, ensinar às crianças como cuidar dos dentes é uma maneira simples de evitar riscos futuros.

No caso das crianças, os cuidados são parecidos com os dos adultos. Considerando que a formação de cáries está relacionada ao elevado consumo de açúcares e carboidratos, associado à má ou ausência de escovação, é importante que os pais estejam atentos, pois estando em casa, os pequenos acabam comendo mais vezes. Assim, é importante que as crianças tenham uma rotina de escovação três vezes ao dia, com uso do fio dental uma vez, preferencialmente antes de dormir. A supervisão e o auxílio dos responsáveis são essenciais para que a higiene bucal seja eficaz.

Outro fator de preocupação em relação às crianças e adolescentes é a incidência de acidentes domésticos. Em tempos de Covid-19, eles estão em tempo integral em suas residências, o que exige muita atenção na sua proteção e segurança

No Brasil, o acidente doméstico é a principal causa de mortalidade na faixa etária de 1 a 14 anos. Com o confinamento, as crianças ficam mais agitadas e passam a explorar novos lugares na casa, colocando-se em risco. A casa se transforma no playground, no parque e na quadra de esportes. Com isso, podem ocorrer desde lesões menores, como pequenas fraturas dentárias ou escoriações nos lábios e mucosas, até fraturas maiores de dentes ou ossos da face, que requerem muitas vezes tratamentos mais invasivos e podem causar até mesmo perdas dentárias. Assim, todo cuidado com a segurança das crianças é pouco!

Fonte: Uniodonto SJC

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