Chefe da inteligência Ucraniana humilha a Rússia

O nome de Vasyl Malyuk, chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), ganhou ainda mais força após dois ataques que envergonharam a Rússia em menos de dois dias. Aos 42 anos, ele comandou ao lado do presidente Volodymyr Zelensky a ousada 'Operação Teia de Aranha', que destruiu um terço da frota de bombardeiros russos, além de coordenar a explosão da Ponte da Crimeia, um dos maiores símbolos da ocupação russa.

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Há dois anos no comando da principal agência de segurança da Ucrânia, Malyuk se tornou herói nacional. Tanto que até um tipo de drone marítimo usado na guerra leva seu nome. No mês passado, recebeu uma condecoração de altruísmo das mãos de Zelensky — uma resposta direta às acusações de terrorismo e crimes de guerra feitas pelo Kremlin.

Além de atuar na linha de frente das operações militares, Malyuk também integra a equipe que negocia acordos de paz. Ele esteve presente nas duas rodadas de negociações diretas entre Ucrânia e Rússia realizadas em Istambul.

No domingo, Malyuk revelou detalhes da operação que atingiu, ao mesmo tempo, quatro bases aéreas russas em três fusos horários diferentes. A ação foi planejada por mais de um ano e meio. Os drones foram levados até território russo escondidos em telhados de casas móveis. Quando acionados remotamente, os tetos se abriram, liberando os equipamentos.

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Pelas redes sociais, Malyuk resumiu o impacto da operação: “Este não foi apenas um golpe devastador contra aeronaves inimigas, mas um sério tapa na cara do poder e da essência terrorista da Federação Russa”.