A ativista sueca Greta Thunberg e o professor brasileiro Carlos Eduardo Martins, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foram detidos pela Marinha de Israel durante uma missão humanitária com destino à Faixa de Gaza. O grupo internacional de ativistas estava a bordo de uma embarcação da Freedom Flotilla Coalition, organização que realiza ações simbólicas contra bloqueios em zonas de conflito.
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A interceptação ocorreu no Mar Mediterrâneo, em águas internacionais, segundo os organizadores. O barco transportava ajuda humanitária, incluindo suprimentos médicos, e foi cercado por forças israelenses, que obrigaram os ocupantes a suspender a missão. Vídeos do momento da abordagem circularam em veículos de imprensa internacionais.
O governo de Israel classificou a ação como um “truque publicitário” com o objetivo de gerar pressão internacional. Porta-vozes oficiais alegaram que os ativistas já sabiam que seriam detidos e estariam buscando atenção global para a causa.
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Após a detenção, Israel anunciou uma medida polêmica: Greta, o professor Carlos Eduardo e os demais participantes da missão seriam obrigados a assistir vídeos dos ataques do Hamas realizados em 7 de outubro, como forma de “conscientização”. As imagens mostram ações violentas do grupo extremista que resultaram em mortes de civis israelenses.
A imposição gerou reações de organizações de direitos humanos, que criticaram a prática como uma forma de coerção ideológica e abuso psicológico. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, informou que acompanha o caso e que o professor da UFRJ não sofreu agressões e está sob custódia.
Greta Thunberg ainda não se pronunciou publicamente. O episódio aumenta a tensão internacional em torno da crise humanitária na Faixa de Gaza.
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