A polícia indiana anunciou hoje a captura dos sete suspeitos envolvidos no caso de estupro da turista brasileira. Os três primeiros suspeitos haviam sido detidos no sábado. Agora, a vice-comissária do distrito de Dumka confirmou que todos foram capturados.
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A Comissão Nacional para Mulheres da Índia (NCW) condenou veementemente o incidente, oferecendo apoio à vítima. Autoridades locais também reagiram, classificando o caso como "condenável" e prometendo que os culpados não serão poupados.
Este caso chocante ressalta o contínuo desafio enfrentado pela Índia na luta contra a violência sexual, especialmente destacando a vulnerabilidade das mulheres estrangeiras. Casos anteriores, como o estupro de uma mulher britânica em Goa em 2018 e o ataque a uma mulher americana em Nova Delhi em 2016, ilustram o tamanho do problema.
De acordo com o National Crime Records Bureau da Índia, em 2022 foram registrados 31.516 casos de estupro, uma média alarmante de 86 por dia. Especialistas alertam que esses números representam apenas uma fração dos casos reais, em um país onde o estigma e a vergonha frequentemente silenciam as vítimas e suas famílias. A Índia continua enfrentando o desafio de criar um ambiente seguro e de apoio para todas as mulheres.
Relembre o caso
A brasileira Fernanda Santos e o marido, o espanhol Vicente Barbera viajavam de moto com destino ao Nepal, quando pararam para descansar e foram atacados por um grupo de sete homens, no dia 1º de março. Segundo relatos da polícia e da própria Fernanda em suas redes sociais, ela sofreu um estupro coletivo e agressões físicas por parte do bando. O marido dela também foi agredido.
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