Alunos da Fundhas, em São José dos Campos, escreveram 250 cartinhas para as crianças da Ucrânia. As correspondências foram enviadas pelos Correios nesta sexta-feira (4) à embaixada ucraniana em Brasília.
Mensagens de paz, fraternidade e companheirismo, além de desenhos e palavras até no idioma ucraniano preenchem os envelopes preparados pelas crianças de seis a dez anos atendidas pela Fundação Hélio Augusto de Souza. A ideia surgiu na própria instituição e recebeu incentivo do corpo técnico e orientadores pedagógicos.
Leia MaisCovid-19: Ilhabela abre mão de máscaras e passaporte vacinal em eventos abertos Contribuintes de SP pagarão por duplicação da Rio-Santos no RJ, diz ofício enviado pela RMValePrograma de TV Meon Turismo visita São Bento do SapucaíO assunto sobre a guerra na Ucrânia, gerada a partir da invasão russa no território vizinho, provoca tristeza e indignação à maioria da população de outros países e, particularmente, no Brasil. Apesar da pouca idade, as crianças não deixam de perguntar aos pais e professores sobre o assunto. Daí o entendimento de como poderiam contribuir para tentar amenizar o sofrimento das crianças ucranianas, escrevendo cartas, fazendo desenhos e até pequenas bijuterias.
“Eu fiquei muito triste quando fiquei sabendo sobre a guerra na Ucrânia, mas depois que fiz um desenho para mandar para as crianças de lá, me senti feliz em poder dar um pouco de consolo a elas”. A declaração é do pequeno Miguel Luiz Ferreira, de 10 anos, atendido na Unidade Dom Pedro I desde o ano passado.
Miguel conta que foi o pai dele que lhe falou sobre a guerra e o quanto as pessoas estão sofrendo, pois gosta muito de estudar e saber sobre outros países. Miguel fez um desenho de um braço musculoso, onde escreveu “Amor à Ucrânia” e em volta as palavras paz, amor, harmonia e respeito, tudo escrito em ucraniano.
A professora Aline Tamires Barbosa, da Unidade Dom Pedro, foi uma das que se envolveu com a produção das cartas. Ela leciona Linguagem e Endocomunicação para alunos de nove a dez anos.
“As crianças receberam muito bem a proposta de escrever cartas e fazer desenhos em apoio às crianças da Ucrânia. (...) Todos escreveram bastante e fizeram desenhos bem criativos. E todos também já sabiam um pouco sobre a guerra, por ouvirem comentários dos pais e notícias veiculadas na televisão e rádio”, enfatizou a professora.
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