Ambientalistas que atuam no Litoral Norte divulgaram nota de repúdio contra o treinamento de tiros da Marinha, previsto para quinta e sexta-feira (25 e 26), em São Sebastião. A atividade é realizada na Ilha da Sapata, uma das 13 que fazem parte do arquipélago, e a 4 quilômetros da maior porção de terra.
O conjunto de ilhas é uma unidade de conservação protegida pelo ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) – autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
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A nota também ressalta que a Ilha da Sapata, que seria menor, e portanto, sofreria menor impacto, é inseparável do arquipélago e “não precisa ser um alvo”.
“(...)Esse santuário ecossistêmico diversidade marinha/insular é local de alimento, reprodução, repouso e vida que carece de cuidado. Aí incluído o zelo que a Marinha do Brasil pode e deve exercitar. Destruir, não”.
Segundo o ICMbio, a Marinha do Brasil utiliza o arquipélago dos Alcatrazes desde o início da década de 1980 para preparo das Forças Armadas.
Em 2016, foi criado o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago dos Alcatrazes, uma UC (Unidade de Conservação). Desde então, os treinamentos militares são realizados na ilha da Sapata em Alcatrazes, área que está fora dos limites do Refúgio.
Procurada pela reportagem, a Marinha não respondeu até a publicação da matéria.
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