A crise econômica provocada pelo coronavírus tem impacto em países de todo o mundo, estados e município. Em São Sebastião, no litoral norte do estado, não é diferente.
Segundo a Associação Comercial, a pandemia do Covid-19 causou uma queda de 70% de faturamento nos comércios locais. Sem dinheiro, muitas empresas demitem funcionários e acabam até fechando as portas.
O presidente da Associação Comercial, Olivo Balut, demonstra preocupação. “Se continuar assim, teremos um colapso na saúde e também na economia. Estamos muito preocupados. Buscamos parceiras, maneiras de enfrentar a crise, mas ainda é muito pouco. É uma luta contra o tempo para não perdermos o controle. Esperamos uma rápida resposta do governo do Estado com relação ao nosso plano de retomada da economia”, disse Balut.
O presidente da ACE de São Sebastião se refere ao plano de retomada gradual da economia. Uma proposta da prefeitura, em parceira com segmentos do comércio.
O Comitê de Estudo e Gestão de Reabertura da Economia de São Sebastião apresentou no dia 7 de maio ao governo municipal, o planejamento de abertura gradual da economia.
O intuito da análise técnica foi elaborar medidas e apontar soluções de readequações a todos os setores atingidos pela pandemia. O estudo aborda os setores de saúde e econômico da cidade, quanto à vulnerabilidade para reabertura gradual do comércio sebastianense.
A administração municipal encaminhou o documento ao Governo do Estado e espera resposta.
Nesta semana, o comitê elaborou um questionário denominado “Pesquisa do Comitê de Gestão e Estudo da Reabertura Gradual da Economia no Município de São Sebastião – São Paulo”, com o objetivo de obter dados para que o comitê organize reuniões virtuais e proponha ações que ajudem os empresários do município.
Pelo link https://forms.gle/8Vgn5txgGhKavP8g6, os comerciantes e empresários de diversos setores, inclusive, autônomos, informais e ambulantes devem responder questionamentos relacionados as características de cada estabelecimento comercial que vão ampliar as análises técnicas para a reabertura gradual do comércio sebastianense
De acordo com o comitê, após a análise das respostas, ainda esta semana, haverá reuniões virtuais com todos os segmentos para o planejamento das próximas ações para a reabertura comercial com segurança e saúde, como prioridade a todos, neste período de enfrentamento à crise mundial causada pelo coronavírus (Covid-19).
“Precisamos do comércio ativo novamente. Claro, com toda a responsabilidade e os cuidados de higienização. Mas a economia se precisa aquecer de novo”, conclui Balut.
Zona verde
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ao lado do vereador de Ilhabela, Luizinho Paladino, o prefeito Felipe Augusto falou sobre a flexibilização do comércio em São Sebastião.
Segundo ele, a ideia é que a cidade esteja na chamada “zona verde” a partir de 1º junho.
O governo estadual quer segmentar os municípios de acordo com a situação da pandemia e da capacidade do sistema de saúde, com critérios-chave sobre casos, quantidade de leitos de UTI disponíveis e testes para assintomáticos e suspeitos. Serão preparados, ainda, protocolos de saúde e higiene para cada setor econômico de trabalho que for autorizado a retornar.
Com isso, as regiões (e municípios) serão definidas por nível de risco: zona vermelha, zona amarela e zona verde.
“Queremos que São Sebastião seja inclusa na área verde do Plano São Paulo, que é a área de baixa restrição, para que a gente possa fazer uma reabertura gradual do comercio. Não é abrir todas as portas. Temos ainda um tempo de isolamento, mas é uma abertura gradual, com responsabilidade. Isso pode acontecer a partir de junho”, disse Felipe Augusto.
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