Contemplados moravam em áreas de risco do município
Estéfani Bras/Jornal Atos
Depois de uma longa espera pela casa própria, enfim, as 20 casas do programa Minha Casa, Minha Vida, no Jardim Alvorada, foram entregues nesta quinta-feira (6). Famílias retiradas da zona de risco, aguardavam a retomada das obras que estavam paralisadas.
Sem uma resposta do diretor de Planejamento Cléber Gonçalves, a redação o procurou novamente e foi informada de que as obras continuariam e a previsão de conclusão era o final do ano de 2013.
Durante a entrega das chaves, Gonçalves explicou que foi necessária a construção das casas. “Desde 2003, o município tem oito ações civis-públicas junto ao Ministério Público do Estado, com relação à regularização de todos os loteamentos. Isto também incluiria e inclui a retirada das pessoas que moram nas áreas de preservação permanente e nas áreas de risco”.
As moradias foram construídas através de uma parceria entre o governo municipal e federal, no qual o primeiro cedeu os terrenos e o segundo entrou com os recursos financeiros para as obras.
O prefeito Benito Carlos Thomaz (PMN) alegou que o atraso na entrega das obras ocorreu devido ao atraso no cronograma da empresa. “Não conseguiram concluir o cronograma. Tiveram problema financeiro, tendo que mudar a empresa e a empreiteira. Mas eu sempre falei a verdade para os moradores, que a moradia era pra eles e a demora não era culpa da prefeitura. Eles entenderam e hoje vão morar com segurança e dignidade”.
Thomaz anunciou ainda a construção de mais 40 moradias populares, para parte das cerca de 70 famílias, moradoras da área de risco do bairro Morada dos Marques. As famílias que não forem contempladas com as residências neste ano terão que aguardar até 2015.
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