Dom Damasceno é nomeado presidente-delegado para próximo Sínodo
Felipe Rodrigues/CNBB
Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (20), em Brasília, o cardeal e arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, falou sobre a abertura do Ano da Paz. Esta semana o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) também foi nomeado pelo Papa Francisco para ser um dos presidentes-delegado do Sínodo dos Bispos de 2015.
Dom Damasceno afirmou que a proposta do Ano da Paz é levar a partir do primeiro domingo do advento, celebrado no dia 30 de novembro, uma reflexão em toda a Igreja sobre ações para superar a violência. “A paz é fruto da justiça. É importante superarmos as diferenças sociais em nosso país. Precisamos ajudar a reconstruir relações de harmonia, amor, fraternidade e respeito”, diz o cardeal.
A coletiva foi convocada para divulgar além do Ano da Paz, a nota Brasil Pós-eleições: Compromissos e Desafios e ainda os detalhes dos preparativos para a 53ª Assembleia Geral da CNBB que acontece de 14 a 25 de abril de 2015, em Aparecida, na RMVale.
Nomeação
Nesta terça-feira (18), o cardeal brasileiro foi nomeado pelo papa Francisco presidente-delegado da 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontece em outubro de 2015 no Vaticano.
A assembleia debate A Vocação e a Missão da Família na Igreja e no Mundo Contemporâneo, tema na mesma linha da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em outubro de 2014, e discutiu Os Desafios da Família no Contexto da Evangelização.
Este ano o arcebispo de Aparecida foi designado presidente-delegado conduzindo os discussões do encontro extraordinário. Em 2015, o cardeal volta ao posto, em um encontro ainda mais importante para igreja.
Ao saber da nomeação, o religioso agradeceu ao Papa Francisco. “Recebi com satisfação e muita honra mais esta nomeação como um dos presidentes-delegados da próxima etapa do Sínodo sobre a Família”.
Dom Damasceno disse ainda que será um Sínodo muito importante e lembrou que em breve chega às conferências episcopais um documento conclusivo da assembleia extraordinária deste ano. “Esse documento vai servir de estudo para as conferências, dioceses, que enviarão suas contribuições à Secretaria Geral do Sínodo”, detalha.
Sobre o tema dos encontros, voltados à família, o arcebispo destaca. “Da família depende o futuro da humanidade e da Igreja. É na família que se formam os cristãos, os cidadãos. Os filhos aprendem os valores que vão orientá-los quando adultos. Da família depende o bem da sociedade”.
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