O monitoramento eletrônico voltou a ser assunto na Câmara de Guaratinguetá. Na última semana, em meio a discussão e votação das emendas da LOA (Lei Orçamentária Anual), o vereador Marcus Soliva (PSL) apoiado pelos colegas Regis Yasumura (DEM) e João Pita (PSB) defenderam a aprovação de uma emenda no orçamento municipal para 2015 -transferindo R$ 800 mil dos R$ 2,8 milhões da comunicação social da prefeitura- para garantir à administração o recurso inicial para implantação das câmeras de monitoramento nas principais ruas do centro comercial da cidade. A proposta foi reprovada por seis votos a quatro.

De acordo com o autor da emenda, em 2013, quando os vereadores discutiram o orçamento deste ano, foi reservado R$ 1,6 milhão em duas parcelas de R$ 800 mil para garantir a implantação do sistema. Agora, 2014 está terminando e a prefeitura remanejou a primeira parte do investimento a outra pasta e não iniciou a instalação do equipamento.

“O que tentei, foi garantir que, em 2015, o prefeito Francisco Carlos (PSDB) tivesse em orçamento o recurso previsto para dar providência a realização desta modalidade de segurança, porém não conseguimos convencer os colegas”, afirma Soliva.

O vereador explica ainda que, além desta emenda, outras nove foram apresentadas para compartilhar melhor os R$ 270 milhões do orçamento estimado para 2015. "Todas as emendas que apresentei, juntamento com os vereadores Rigis Yasumura e João Pita foram rejeitadas, desta forma o orçamento para o próximo ano vai ser aprovado sem nenhuma modificação por parte do Legislativo", lamenta.

Para o vereador Marcelo Coutinho, o Celão (PSD), o sistema de monitoramento é indispensável para melhorar a segurança da cidade. "Acredito que todos os vereadores são favoráveis a implantação das câmeras, mas eu particularmente acho que a adminsitração deve buscar este recurso no governo", esclarece.

Celão também ponderou que o PSDB foi bem votado em Guaratinguetá nesta eleição e com isso, a porta do palácio permanece aberta para o prefeito. "Não vão faltar deputados aliados no governo de São Paulo para batalhar este recurso para cidade e até na União, tendo em vista a eleição de Samuel Moreira a federal", finaliza.