A Câmara de São José dos Campos aprovou na sessão desta terça-feira (24) uma moção de apoio à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) que aprovou no último dia 17 de maio a cassação de mandato do ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil).
O vereador Renato Santiago (PSDB), autor da proposta, parabenizou os 78 deputados estaduais que votaram favoravelmente à cassação de Arthur e afirmou repudiar as falas do agora ex-parlamentar foram insensíveis.
"Como um dos representantes do povo nesta edilidade, repudio veemente a postura do ex-deputado Arthur do Val pela insensibilidade diante das vítimas de uma guerra insensata, e parabenizo a atitude dos 78 deputados estaduais que atuaram em defesa da integridade humana, ética, física e da dignidade das mulheres ucranianas", justifica.
Aprovada por unanimidade, a moção agora será enviada à Alesp, direcionada ao presidente da casa, o deputado Carlão Pignatari (PSDB).
O empresário e agora ex-deputado estadual Arthur do Val se envolveu em uma enorme polêmica após ir até a fronteira da Eslováquia com a Ucrânia, para, segundo ele, conferir o conflito de perto e levar ajuda ao país invadido.
Contudo, em seu retorno ao Brasil, um áudio em que o deputado faz diversas falas sexistas sobre as mulheres ucranianos é vazado e gera diversos ataques de personalidades políticas e um enorme desgaste em sua imagem perante a opinião pública.
Enviado em para um grupo de amigos pessoais, Arthur elogiava a beleza das refugiadas ucranianas e afirmava que as mulheres ucranianas seriam “fáceis” por serem pobres.
“Assim que essa guerra passar, eu vou voltar pra cá. Detalhe: elas olham. E são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de minas, e é inacreditável a facilidade”, disse Arthur do Val em um trecho do áudio enviado em um grupo privado no WhatsApp.
Na chegada ao Brasil, o deputado deu entrevistas confirmando ser o autor dos áudios e retirou a pré-candidatura ao governo do estado de São Paulo e admitiu ter cometido um erro.
“Não é isso que eu penso. O que eu falei foi um erro em um momento de empolgação. A impressão que está passando aqui é que eu cheguei lá, tinha um monte de gente, e eu falei: 'quem quer vir comigo que eu vou comprar alguma coisa'. Não é isso. Eu fui para fazer uma coisa, mandei um áudio infeliz, e a impressão que passou é que fui fazer outra coisa”, disse ele, na ocasião.
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