Caso suspeito de coronavírus em Lorena é descartado

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A paciente já foi informada do resultado negativo e apresenta bom estado de saúde

O caso suspeito de Coronavírus (COVID-19) em Lorena, notificado na última quinta-feira (27), foi descartado pela Secretaria de Estado de Saúde. A amostra colhida por meio do exame SWAB foi processada pelo Instituto Adolfo Lutz e o resultado foi negativo. A paciente, que já foi informada do resultado, apresenta bom estado de saúde e segue as orientações dadas pela equipe médica.

Ela já havia sido diagnosticada com dengue, mas por estar com os sintomas e ter viajado recentemente à Itália que é um dos países incluídos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no mapa do Coronavírus, optou-se por adotar o procedimento determinado pelo Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com a OMS, além da China, Japão, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Singapura, Camboja, Vietnã, Tailândia e Itália, os seguintes países foram definidos como regiões de transmissão do vírus: Austrália, Filipinas, Malásia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes.

Aqueles que estão retornando desses países devem procurar por atendimento médico nas Unidades de Saúde ou rede hospitalar para que sejam monitorados por precaução. A Secretaria de Saúde fará o acompanhamento por 14 dias e somente serão coletadas amostras para caso de coronavírus dos pacientes que apresentarem os seguintes sintomas como febre, tosse, dificuldade para respirar, entre outros.

Brasil

O País contabiliza dois casos confirmados do novo coronavírus, ambos com local de infecção na Itália e residentes no Estado de São Paulo.

Até sexta-feira, 28, são 182 casos suspeitos e 71 casos descartados em todo o Brasil. Amanhã, o ministério vai atualizar a base com informações repassadas pelo Estado de São Paulo e, na segunda-feira, 2, às 16h, serão atualizados os dados de todo o Brasil.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), foram confirmados 85.403 casos em todo o mundo. Destes, 2% (1.753) são casos novos. Há confirmação de coronavírus em um total de 54 países, com registro de 2.924 mortes, o que representa uma taxa de letalidade global de 3,4%.