Militares do Cavex durante cerimônia que marcou início da operação
Flávio Pereira/ Meon
A operação dos militares do Cavex (Comando de Aviação do Exército) de Taubaté durante a Copa do Mundo 2014 foi sem incidentes. Em mais de um mês de trabalho, a principal atividade dos 400 homens enviados para atuar no mundial foi garantir a segurança no transporte de autoridades e chefes de Estado.
Além dos militares, o Cavex também utilizou 32 aeronaves no transporte de tropas e autoridades durante o período. Apesar de ainda não contabilizar quantas operações de escolta de comboios foram realizadas durante o período, o comando considera bem-sucedidas as ações desempenhadas no mundial.
De acordo com o major Cícero Ubiratan de Oliveira Santos, os militares atuaram em nove das doze cidades sede da Copa do Mundo: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
Apesar de mais de um ano de preparo, não foi preciso trabalhar na contenção de multidões ou na coação de qualquer ameaça para a segurança dos jogos.
"Embora nosso primeiro objetivo não fosse o de contenção de multidões, tínhamos a orientação de prestar assistência caso alguma situação pedisse um reforço. Felizmente não foi o que aconteceu, pois nos concentramos em nossa tarefa, que, na maior parte, de garantir a segurança no transporte das autoridades", diz.
As proporções continentais do Brasil fizeram com que os militares do Cavex trabalhassem também no transporte de suprimentos e na logística de abastecimento para as aeronaves que atuaram na missão da Copa.
"A complexidade da operação estava justamente em lidar com essas proporções do país. Foram muitos voos para regiões diferentes. Oferecer condições para que tudo ocorresse normalmente exigiu planejamento e preparo da equipe", afirma.
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