Neste domingo (14), diversas cidades da RMVale foram palco de protestos contra a Fase Emergencial do Plano SP – que começa nesta segunda-feira (15) – e em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os manifestantes também pediam intervenção militar e o impeachment do governador João Doria (PSDB).
O estado de São Paulo está com 88,4% de ocupação nos leitos de UTI e 74,4% nos leitos de enfermaria. Na RMVale, a ocupação é de 75,9% de UTIs e 47,9% na enfermaria. Há mais de 134 mil casos positivos de 2.491 mortos pela doença na região.
Em São José dos Campos, a manifestação aconteceu em frente ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). Manifestantes vestiam verde e amarelo, carregavam cartazes e bandeiras do Brasil. Uma faixa grande pedia intervenção militar.
Em Pindamonhangaba, o ato também aconteceu em frente à uma unidade do Exército, no 2º Batalhão de Engenharia de Combate. Manifestantes também vestiam verde amarelo e carregavam cartazes com frases como “A culpa não é do comércio”, “todo trabalho é essencial” e “Fora Doria. Fora STF [Supremo Tribunal Federal]”. Houve o hasteamento da bandeira acompanhado do hino nacional.
Em Taubaté, houve uma carreata pela cidade com concentração na Avenida do Povo, umas das principais vias da cidade onde acontece, inclusive, o drive-trhu de vacinação contra a Covid-19.
Também houve carreata em Jacareí onde o mesmo padrão se repetiu. Pessoas vestiam verde amarelo, protestaram contra medidas de isolamento social do Plano SP e criticaram o STF. Há registro, inclusive, de críticas às eleições com frases como “Fraude nas urnas. Voto impresso já!”.
Na cidade de São Paulo, houve manifestações através de carreatas e passeatas. A carreata se concentrou no ginásio do Ibirapuera e foi em direção à Avenida Paulista. A deputada estadual Letícia Aguiar (PSL), uma das representantes da RMVale na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), participou da manifestação na capital paulista.
"Eu gostaria muito que João Doria, tivesse sido o melhor governador do estado, independente de sigla partidária, mas ele não fez uma gestão para as pessoas. Seu grande propósito é individualista, isso não posso tolerar.! O compromisso precisa ser coletivo, com a população. Eu nunca imaginei ver um governador, eleito pelo povo, punir a população que quer trabalhar. A postura dele, politizando a pandemia é inaceitável", disse a deputada.
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