O novo contrato para a concessão do serviço de vagas rotativas em São José dos Campos deve ser assinado nos próximos dias com a Eysa, empresa espanhola que superou as paulistas Rizzo e Serget. A empresa vencedora se comprometeu a repassar pouco mais de 38,5% do valor que arrecadar durante o período do contrato, com duração de sete anos. Além disso, a Eysa também deve pagar um valor para garantir a concessão.
A princípio, a expectativa do governo de Felicio Ramuth era que o serviço já estivesse funcionando normalmente na cidade em julho, mas isso não vai acontecer.
Com o contrato assinado, o que deve acontecer até o próximo dia 15, a Eysa terá mais 30 dias para instalar a parte de operações do sistema. Algumas dessas atualizações devem ser do aplicativo para motorista ter acesso às vagas disponíveis e também aos novos moldes de cobrança.
Após instalar o sistema operacional, a empresa terá mais 35 dias para dar início ao projeto de distribuição e sinalização das vagas. De acordo com o edital vencido pela empresa espanhola, ela fica responsável por aumentar o número de vagas de 3.936 para 5.126, o que representa um aumento de 30%.
A empresa terá mais 60 dias na terceira fase para a reimplantação da zona azul na cidade e a parte de testes, que vão acontecer no trecho do Centro e da Avenida Andrômeda. Com a criação de novas vagas, juntas as áreas devem somar 1.999 locais para estacionar.
E, por fim, mais 60 dias para que o serviço fique disponível para todas as áreas previstas no edital. Serão 5.126 divididas em 10 áreas, sendo Centro com 1.672 vagas, Andrômeda com 327 vagas, Jardim São Dimas com 1.156 vagas, Vila Jaci com 582 vagas, Vila Adyana com 355 vagas, Jardim Paulista com 277 vagas, Jardim Maringá com 160 vagas, Aquarius com 432 vagas, Tivoli 100 vagas e José de Alencar 65 vagas.
Serviço volta em outubro
Contando que o prazo estipulado seja seguido a risca, o serviço de zona azul volta a operar na cidade, na segunda quinzena de outubro, mas só estará completamente finalizado na segunda quinzena de dezembro. O valor da cobrança por hora passará de R$ 1,30 para R$ 2, um aumento de 66%.
O contrato terá duração de sete anos, onde a Eysa se comprometeu a pagar 38,5% de todo o valor que arrecadar no período – as empresas derrotadas ofereceram repasse de 19,67% e 17,99% - além de uma taxa de R$ 9,2 milhões. O valor total do contrato deve render R$ 36,165 milhões aos cofres de São José dos Campos.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.