As contas de energia do mês de julho já começaram a chegar com o novo aumento tarifário estabelecido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em junho. A bandeira vermelha patamar 2 está 52% mais cara -- foi de R$ R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
Segundo a agência, o preço da bandeira amarela foi de R$1,34 para R$1,87, enquanto a vermelha patamar 1 foi de R$4,16 para R$3,97 a cada 100 kWh.
A bandeira verde continua gratuita, desde a adoção do sistema tarifário de bandeiras, em 2015.
Os novos valores também valem para as famílias de baixa renda inscritas no programa de Tarifa Social, mas os descontos de 10% e 65%, conforme a faixa de consumo, continuam.
O consumidor já começou a sentir o impacto dos aumentos em junho, quando a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada. “A média era de R$135, a conta de junho veio R$185”, conta o publicitário e guia de turismo Harley Rodrigues, de 44 anos.
Na tentativa de não pagar tão caro na conta de luz, Rodrigues mudou os hábitos. “Estamos apagando as luzes e passando roupas uma vez por mês”, afirma.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), vinculada à Aneel, o Brasil enfrenta a pior crise hidrográfica desde os anos 30.
Há sete anos, os reservatórios das hidrelétricas vem recebido volume de água insuficiente. O volume útil atual do reservatório de Paraibuna, por exemplo, tem apenas 37,22%.
Como 90% da energia elétrica consumida no Brasil vem das usinas hidrelétricas, a falta de chuvas afeta diretamente o preço das tarifas.
O Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) tem dicas para combater desperdícios e economizar energia nas residências e condomínios, tais como:
Tomadas quentes causam desperdício. Por isso, evite o uso de benjamins para ligar mais de um aparelho na mesma tomada e use fios de espessura adequada;
Proteja a parte externa do aparelho de ar condicionado da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação;
Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a incidência da luz;
Substitua as lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou LED. Uma lâmpada fluorescente economiza até 75% de energia comparada com a lâmpada comum, e dura até oito vezes mais. Por exemplo, uma de 15 Watts substitui uma lâmpada incandescente de 60 Watts;
Evite banhos demorados.
Ao viajar, desligue a chave-geral. Se não for possível, retire da tomada os equipamentos que ficam no modo de espera (stand by);
Emendas mal feitas ou com fi os de espessuras diferentes causam perda de energia;
Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas;
Prefira lâmpadas fluorescentes compactas que tenham o Selo Procel Eletrobras.
Confira outras dicas no site do Procel.
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