De acordo com as entidades, o valor total chega a aproximadamente R$ 600 mil
Divulgação/PMSJC (Arquivo)
Nove creches conveniadas paralisaram as atividades pelo 2º dia, nesta quinta-feira (17), em São José dos Campos. As entidades cobram da prefeitura o repasse do reajuste retroativo de maio a outubro. De acordo com as entidades, o valor total chega a aproximadamente R$ 700 mil. A cidade possui 21 unidades e ainda não há previsão para o atendimento retornar. A prefeitura afirma que avalia as medidas judiciais cabíveis.
Na quarta (16), primeiro dia da paralisação dos funcionários do Cecois (Centros de Convivência Infantil), mais de 1,2 mil crianças foram afetadas. Dez unidades aderiram à paralisação. Ao todo, cerca de três mil crianças são atendidas nas 21 unidades.
Em levantamento do Meon, nesta quinta, três unidades paralisaram as atividades nas regiões Centro e sul, duas na região norte e uma na região oeste de São José dos Campos.
"Não temos condições de arcar com as despesas e com o pagamento de funcionários, principalmente, com o 13º salário. Estamos sendo onerados e não há dinheiro para pagar", relata Alberto dos Santos, representante do Cecoi da Vila Maria.
Outro lado
A Secretaria de Educação informou, por meio de nota, que lamenta a paralisação parcial promovida pelas entidades. Segundo a pasta, a paralisação prejudicou o atendimento a 1.242 crianças em nove das 21 creches conveniadas, nesta quinta.
"Houve redução no número de Cecois sem atendimento, já que 10 entidades tinham aderido ao movimento na quarta-feira (16). Não há atraso nos repasses mensais para os Cecois. O repasse referente ao mês de novembro já foi efetuado com o reajuste negociado com as entidades", informa.
Ainda segundo a secretaria, R$ 15 milhões são investidos, por ano, nos Cecois. A prefeitura informou ainda que está em negociando e avaliando as medidas cabíveis. "A Secretaria de Educação segue em negociação com as entidades sobre a aplicação do reajuste retroativo e está avaliando as medidas judiciais cabíveis, já que a paralisação afeta um serviço essencial. As entidades não receberão pelos dias sem atendimento, e precisarão fazer a reposição para cumprir o calendário anual de 200 dias letivos", acrescenta a nota.
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