A Defensoria Pública do Estado de São Paulo requisitou à Prefeitura de São José dos Campos informações sobre os estudos que fundamentaram o decreto de flexibilização do isolamento social na cidade. Um dos questionamentos é sobre as formas de garantia de manutenção dos empregos e geração de renda dos integrantes do grupo de risco que não puderem atender aos chamados dos empregadores durante o isolamento seletivo.
Ao todo são solicitados 24 esclarecimentos. Entre eles: estudos científicos que embasaram o decreto; métodos e parâmetros utilizados na pesquisa realizada pelo município que determinou o índice de contaminação atual em 3,11%; taxa de internação por coronavírus e evolução; índice de isolamento social seletivo esperado; e impactos esperados em diversos setores da cidade.
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Uma pesquisa realizada pela Prefeitura de São José dos Campos apontou que 30,48% dos entrevistados disseram que eles, ou alguém que mora com eles, perderam emprego ou renda desde o início da pandemia. Foram entrevistadas 420 pessoas acima de 16 anos. A mesma pesquisa revelou que 3,11% dos entrevistados tiveram contato com o coronavírus.
De acordo com a prefeitura, essa pesquisa ajudou a definir as medidas de isolamento seletivo a partir de 27 de abril. Mas as referidas medidas foram suspensas pela Justiça.
Procurada, a prefeitura informou que a Secretaria de Saúde irá fornecer os dados solicitados pela Defensoria.
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