O novo mandado de prisão em regime fechado contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi considerado, pela defesa do parlamentar, como prisão política. Segundo o advogado André Rios, o caso de seu cliente deve ser levado para análise em instâncias internacionais.
“Daniel é um preso político. Seu caso já passou da hora de ser tratado nos organismos internacionais de defesa aos direitos humanos. Ele é um preso político e assim deve ser tratado”, se manifestou o advogado, em nota à imprensa.
Silveira cumpria prisão domiciliar em sua casa, no município de Petrópolis, e teve o mandado de prisão expedido nesta quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) . O motivo da ordem de prisão foi o não pagamento da fiança, estipulada de R$ 100 mil, pelos reiterados problemas de violações na tornozeleira eletrônica, por falta de bateria ou rompimento, que Silveira é obrigado a usar.
O deputado, após passar por exame no Instituto Médico Legal (IML), será conduzido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, onde ficam presas pessoas com foro privilegiado e policiais militares.
Silveira foi preso no dia 16 de fevereiro, em flagrante, por crime inafiançável, após o parlamentar ter divulgado um vídeo em que atacava os ministros do STF. A primeira ordem de prisão também foi expedida por Alexandre de Moraes.
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