A casa é o habitat humano. Na idade medieval, o arquiteto Antonio Averlino, Antonio di Pietro Averlino ou Antonio Averulino, (Florença por volta de 1400/Roma 1469), propunha que teria sido a partir da expulsão de Adão do paraíso que, ao defrontar-se com a primeira chuva, teria se protegido com as mãos cruzadas sobre o rosto, num gesto de defesa e instituindo o primeiro abrigo, que ele considerou como “primeira arquitetura”.
+ Leia mais notícias da RMVale
+ Receba as notícias do Meon pelo WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/GrkfVyt9TgB5kzD9FiFMzi
Utilizando-se de folhas e cavernas, o homem sempre se sentiu seguro construindo proteção contra intempéries e ataques de animais. Dos abrigos às vilas, cidades, ao anel viário e ao transporte naval e aéreo, o ser humano quer e precisa ter um teto, um lugar para chamar de seu.
Mas o que mudou de lá para cá? Vivemos numa sociedade absurdamente desigual, fonte, acredito, da própria natureza do ser humano. Somos diferentes e nada vai mudar isso. Insurgir-se, beira à insanidade. Devemos, isso sim, ter oportunidades iguais.
Mas o fato é que, independente de sua classe social ou intelectual, não importando se você é “letrado”, como diziam nossos avós ou se você optou por uma vida mais simples, voltada para o natural, você quer, precisa e tem o direito de ter um espaço seu, onde possa fechar a porta, apagar a luz e ter o descanso prometido pelos Deuses.
Os empresários que se dedicam à construção civil têm consciência desse universo e, na maioria das construtoras, já experimentaram a construção básica, com custo acessível. Mas outro fenômeno está invadindo o mercado da construção civil na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte.
Trata-se de ampliar, maximizar o luxo que, compartilhado pelo número de unidades dos empreendimentos imobiliários, permite a entrega de mais, sem que isso impacte de forma significativa no valor do imóvel.
Conforme abordado pelo CRECI/SP, de “armários na cozinha, nos quartos e banheiros; equipamentos de segurança; projetos de decoração desenvolvidos por renomados escritórios de arquitetura; apartamentos mobiliados e com eletrodomésticos; pontos de recarga de bicicletas e carros elétricos.
Estes são apenas alguns dos exemplos de mimos oferecidos por construtoras do Rio de Janeiro para garantir a venda de um novo imóvel. Diante da grande concorrência, cada vez mais presentear o cliente pode fazer toda a diferença.”.
Muitos são os empreendimentos, inclusive, que se preocupam com os pets e, mesmo enquanto na planta, já é possível visitar os apartamentos totalmente decorados e viver experiências tecnológicas que permitem vivenciar o prédio após sua conclusão.
Boleto
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.