Cerca de 6 milhões de pessoas já fizeram declaração do IR 2019
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A Receita Federal já está recebendo as declarações de imposto de renda 2019 desde às 8h do dia 7 de março. Neste ano, cerca de 30,5 milhões de pessoas – aproximadamente 14% da população brasileira – devem declarar seus rendimentos.
A declaração pode ser feita de três formas: pelo computador no ‘Programa Gerador da Declaração’, por celular e tablete no aplicativo “Meu Imposto de Renda” ou por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).
As restituições do Imposto de Renda serão feitas em sete lotes. O primeiro lote será entregue no dia 17 de junho e o último no dia 16 de dezembro. Idosos acima de 80 anos e contribuintes entre 60 e 79 anos tem prioridade nas restituições.
O consultor financeiro Ricardo Hiraki, 32 anos, afirma que as pessoas podem fazer a declaração de imposto de renda sozinhas sem problemas, basta ler as orientações da Receita Federal com atenção. O programa da Receita federal para a declaração de IR tem orientações, campos específicos e claros para serem preenchidos.
“As pessoas até conseguem fazer sozinhas. Para isso elas precisam ler com calma as orientações, pegar todos os informes de rendimentos e declarar. Sugiro que tentem fazer a declaração nas primeiras semanas, porque se houver alguma dificuldade, ainda terá tempo para resolver”, orienta Ricardo.
O consultor indica o auxílio ou contratação de um contador quando existem outras fontes de renda venda de carros ou imóveis, aluguel e aplicações financeiras para não cair na ‘malha fina’. Algumas fontes de renda e gastos podem influenciar nos rendimentos do contribuinte e isso pode o confundir.
Está obrigado a apresentar a declaração quem recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 durante o ano – uma média de aproximadamente R$2.400 por mês. De acordo com o consultor financeiro, as pessoas que tem patrimônio acumulado acima de R$250 mil precisam obrigatoriamente declarar esses bens para a Receita, do contrário, podem cair na malha fina.
Alguns gastos podem ‘abater’ o rendimento tributário e até mesmo gerar ou aumentar o valor restituído ao contribuinte. “Gastos com saúde, educação, previdência privada geram redução na base do cálculo do imposto de renda”, explica o consultor.
Neste ano, é obrigatório o preenchimento do número do CPF de dependentes e alimentados residentes no país. A Receita vinha incluindo essa informação gradualmente na declaração. No ano passado, era obrigatório informar CPF para dependentes a partir de 8 anos.
Assim que a declaração é finalizada, o programa da Receita Federal informa se e quanto o contribuinte precisará pagar ou se ele será restituído. Caso haja erro, o contribuinte poderá fazer uma ratificação para a Receita Federal. “O Fisco não pune quem erra, pune quem sonega imposto”, diz Ricardo Hiraki.
Com informações da Agência Brasil.
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