Por Vinicius Assis Em RMVale Atualizada em 13 AGO 2020 - 13H35

Ex-policial civil de Taubaté é preso com 110 quilos de pasta base de cocaína em rodovia do Rio de Janeiro

Ele já havia sido preso por sequestrar um traficante na cidade em 2007

Divulgação/PRF
Divulgação/PRF
Foram apreendidos 110 tabletes, que somam 110 quilos de pasta base de cocaína


Um ex-policial civil de Taubaté foi preso ao ser flagrado com mais de 100 quilos de pasta base de cocaína, em uma rodovia no trecho de Seropédica, no Rio de Janeiro. Ele levaria a droga para duas comunidades da capital carioca. Esta é a segunda vez que ele é preso, a primeira foi em 2007, quando sequestrou um homem.

De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), a operação foi feita pelo órgão em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. As instituições faziam uma operação para coibir o tráfico na Rio-Santos, no trecho de Seropédica no último dia 3 de agosto, quando flagraram o ex-policial.

O carro dele estava sendo acompanhado por um homem que estava em em outro veículo. Ambos tentaram fugir quando foram abordados. As equipes seguiram os veículos e conseguiram cerca-los ainda na mesma rodovia. Na caminhonete pilotada pelo ex-policial estavam 110 tabletes de pasta base de cocaína, com cada um pesando cerca de um quilo, escondidos em um fundo falso e no outro veículo nada de ilícito foi encontrado.

A PRF também informou que é costume fazer o transporte de grandes cargas com dois carros, para servir de “batedor”.

A droga seria levada para o Complexo da Maré, um conjunto de comunidades da capital do Rio de Janeiro. A PRF celebrou a apreensão do ex-policial, que é considerado pelo órgão como “um dos maiores fornecedores de drogas e armas para quadrilhas criminosas do Rio e de São Paulo”. A PRF também acredita que ele tenha ligações com o tráfico internacional.

Essa é a segunda vez que o ex-policial é preso. A primeira foi em 2007, quando ele foi acusado de ter sequestrado um traficante de drogas de Taubaté e pedir R$ 100 mil pelo resgate. Ele foi detido e condenado a oito anos de prisão pelo crime de extorsão mediante sequestro. Na época, a polícia também acreditava que ele era o responsável por abastecer as comunidades da Rocinha, na Zona Sul, e São Carlos, no Centro do Rio de Janeiro.

Não foi informado quando ele deixou a corporação da Polícia Civil de Taubaté.

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