Por volta das 3h da manhã desta terça-feira (3), funcionários de empresas terceirizadas que trabalham para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, iniciaram uma greve. O protesto é contra a proibição do uso de celular nas áreas de carga e descarga dos terminais, durante a jornada de trabalho.
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Funcionários afirmam que foram obrigados a assinar um documento sobre a restrição, apesar de discordaram da decisão da Receita Federal sobre a restrição.
Os empregados alegam que precisam se comunicar com familiares durante a jornada de trabalho, ou seja, emergências podem surgir e que, sem o uso do aparelho celular para comunicação, ficam sem informações de seus parentes.
Trabalhadores andaram por várias áreas dos terminais de Guarulhos gritando palavras de ordem e pedindo a revisão da medida. Através das redes sociais, passageiros relataram sociais que os protestos têm atrasado a entrega de malas e bagagens durante a manhã.
Em nota, a concessionária GRU Airport, que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, informou que devido paralisação de parte dos trabalhadores terceirizados que prestam serviço no pátio e também à greve de metrô e CPTM, foi iniciada a operação em contingência conforme protocolo pré-definido.
Por hora, as empresas aéreas informaram que os voos não foram prejudicados e as chegadas e partidas das duas empresas estão normais.
A proibição do uso de aparelhos celular durante o trabalho foi motivada pelo caso das brasileiras que ficaram presas na Alemanha porque traficantes de drogas trocaram a etiqueta da bagagem. Na ocasião, a Polícia Federal notou que os traficantes usaram o celular para combinar a troca das etiquetas.
Devido a isso, o aeroporto começou a mudar os procedimentos na área interna do Aeroporto. A partir do mês que vem, o uso de telefone celular por funcionários em pontos mais sensíveis do terminal de cargas será proibido.
Nesse período, a Polícia Federal prendeu mais de 100 funcionários terceirizados que trabalhavam no local - a maioria por tráfico de drogas.
Nos últimos dois anos e meio, Polícia Federal prendeu mais de 100 funcionários terceirizados. Em sua maioria por causa do tráfico de drogas.
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