Na manhã desta quinta-feira (27), funcionários do porto de São Sebastião entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajustes salariais que, segundo a categoria, deveriam ter sido feitos em 2018 e 2019.
Os portuários da Companhia Docas de São Sebastião começaram a greve por volta das 7h. O vice-presidente do Sindaport (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária), João de Andrade Marques, explicou por nota que a uma das principais motivações é o não cumprimento dos dissídios dos anos anteriores.
“Nossa greve é porque a empresa até agora não aceita negociar nossa data base 2020. Além disso, a Autoridade Portuária não cumpriu as sentenças referentes aos dissídios coletivos de 2018 e 2019”, ressalta.
Segundo o advogado do sindicato, Eraldo Aurélio Rodrigues Franzese, o Tribunal Regional do Trabalho determinou reajuste salarial de 1,69% a partir de maio de 2018 e 4,97% a partir de maio de 2019, porém, a Companhia Docas não teria atendido as sentenças até agora.
Como as determinações não teriam sido cumpridas, o Sindaport ingressou com ação judicial para exigir a atualização dos salários, o pagamento das diferenças e de todas as verbas que são calculadas com base no salário.
O sindicato afirmou ainda que, durante o movimento grevista, não haverá suspensão na prestação de serviços essenciais.
Por nota, a Secretaria Estadual de Logística e Transportes, responsável pela administração do porto de São Sebastião, disse que “[...] mantém-se em permanente diálogo com a categoria para que as atividades do Porto São Sebastião não sejam prejudicadas”.
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