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Guarda Municipal de Taubaté vai criar núcleo para atendimentos de mulheres vítimas de violência

As "Guardiãs Maria da Penha" já estão em treinamento; software para registro de ocorrência deve ser implantado até o final do ano

A Prefeitura de Taubaté planeja implantar, até o final do ano, um núcleo dentro da Guarda Civil Municipal para atender ocorrências de violência contra a mulher na cidade.
O projeto será chamado "Guardiãs Maria da Penha" e vai contar com um aplicativo de celular que vai levar as denúncias das mulheres para uma central de ocorrências da guarda municipal.

Desde segunda-feira (1), 22 agentes femininas da guarda municipal estão sendo treinadas para atender ocorrências de violência contra a mulher. Essa primeira fase do projeto conta com palestras de advogadas e segue até o dia 17 de julho. Após esse período, a prefeitura vai fazer a contratação de um software para gerenciamento de ocorrências e, nesse programa, será destinado um espaço para os casos de violência contra a mulher.

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De acordo com Rodnei Santos, comandante da Guarda Civil Municipal de Taubaté, após a instalação do software, as mulheres que tiverem medida protetiva podem ir até a base da GCM e fazer um cadastro.
"Com esse cadastro, nós baixamos um aplicativo no celular da vítima e, quando ela se sentir ameaçada, ela pode acionar socorro nesse aplicativo, chamando uma equipe da guarda civil para atender a ocorrência", disse o comandante da guarda municipal.

Proteção

Rodnei Santos explica que a ideia da criação da "Guardiãs Maria da Penha" surgiu após o aumento no número de casos de violência contra a mulher no país. Ele acredita que, ao ser atendida por uma mulher, a vítima fica mais a vontade para fazer uma denúncia.
"A ideia de ser um agente feminino é para que a mulher possa se abrir e contar o que aconteceu. Claro que a agente não vai sozinha. Será sempre uma equipe, com um homem e uma mulher", afirmou.

RMVale

Na última semana, a Prefeitura de São José dos Campos criou a "Patrulha da Lei Maria da Penha" que também tem o objetivo de proteger mulheres que já possuem medidas protetivas determinadas pela Justiça.

Três dias depois da implantação da patrulha, na sexta-feira (28), foi feito o primeiro atendimento a uma vítima. Após desrespeitar a medida protetiva, o acusado foi encaminhado para a Delegacia da Mulher pela guarda civil.


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