O Hospital viValle é referência nacional no tratamento de doenças peritoneais. Além dos pacientes do Vale do Paraíba, o Centro de Oncologia do Peritônio tem ajudado pacientes de vários estados do Brasil, por oferecer atendimento de excelência com equipe multidisciplinar reunindo médicos formados nos mais renomados centros do país e exterior, com equipes de enfermagem, farmácia, nutrição e psicologia com ampla experiência e formação específica.
O cirurgião do Hospital viValle, Dr. Artur Reis, especialista em oncologia da superfície peritoneal, explica que, no passado, as expectativas de cura para o paciente com carcinomatose peritoneal eram baixíssimas. Os pacientes eram submetidos apenas a tratamentos paliativos, o que levava a óbito precoce em decorrência de complicações, principalmente a obstrução intestinal.
A carcinomatose peritoneal é o câncer disseminado no peritônio – membrana que reveste o interior da cavidade abdominal e cobre a maioria dos órgãos intra-abdominais (estômago, intestinos, reto, bexiga e útero). A doença acomete homens e mulheres de todas as faixas etárias.
Com o avanço de terapias oncológicas e o aprimoramento de técnicas cirúrgicas, nos últimos 20 anos, profissionais capacitados e hospitais de referência têm realizado procedimentos complexos, com baixa taxa de complicações, tornando o prognóstico completamente diferente.
“Com a evolução de técnicas cirúrgicas como a cirurgia citorredutora e a Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica (HIPEC), os pacientes podem chegar à cura e, outros, são favorecidos com sobrevidas mais longas e controle dos sintomas. Nossa primeira paciente que foi operada em 2016, está viva, sem doença e sem sintomas até hoje. Tenho notícias de que ela está trabalhando ativamente e curtindo seus 74 anos com a família”, comenta o médico.
Para a Carcinomatose peritoneal, o grau de complexidade da cirurgia é muito alto. O procedimento consiste na remoção de todos os nódulos da doença, o que pode levar muitas horas. “A cirurgia citorredutora só deve ser realizada em centros com experiência neste procedimento, como é o caso do viValle”, alerta o cirurgião.
Este procedimento cirúrgico exige uma equipe multidisciplinar especialmente treinada para esses casos. Além de UTI e centro cirúrgico devidamente equipados, são necessários, na equipe: cirurgiões, cardiologistas, clínicos, instrumentadores, anestesiologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutrólogos, nutricionistas, psicólogos e farmacêuticos preparados e habilitados para cuidar dos pacientes.
“No viValle, o paciente é cuidado por uma equipe focada em Oncologia do Peritônio. São cirurgiões e oncologistas clínicos com ampla experiência no enfrentamento da carcinomatose peritoneal”, comenta Dr. Artur.
Dr. Artur Reis foi o segundo médico brasileiro a ser certificado pela Sociedade Europeia de Cirurgia Oncológica (ESSO). O especialista em oncologia da superfície peritoneal é membro do Comitê de Educação e Treinamento da ESSO e líder da equipe especializada em oncologia do peritônio do Hospital viValle.
A cirurgia citorredutora associada a quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, popularmente conhecida como peritonectomia, é uma forma de tratamento cirúrgico de algumas neoplasias que acometem o peritônio.
O HIPEC é um procedimento de quimioterapia concentrada e aquecida, aplicada diretamente no abdómen ao final da cirurgia citorredutora.
Diferente da quimioterapia convencional, no HIPEC o quimioterápico é administrado diretamente nas células tumorais do abdómen, o que permite o uso de doses mais concentradas da medicação. O aquecimento da solução (40 a 42ºC) aumenta a absorção pelo tumor e destrói as células que restaram após a cirurgia citorredutora.
O PIPAC é uma ferramenta muito útil no tratamento de pacientes com Neoplasia da Superfície Peritoneal por ser uma excelente forma de controlar sintomas causados pelos nódulos peritoneais, como dor e a presença da ascite.
É um procedimento realizado por videolaparoscopia e necessita pouco tempo de internação (1 a 2 dias).
“Para que o medicamento tenha maior absorção diretamente no peritônio, usamos um dispositivo, chamado “Probe”, que transforma o líquido do quimioterápico em um aerossol. Quando o procedimento é aplicado, de forma combinada ao medicamento endovenoso, temos o benefício de aumentar a concentração do medicamento no nódulo peritoneal, reduzindo muito os sintomas gerados por ele”, explica Dr. Artur.
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