Chegaram ao Brasil na manhã de desta terça-feira (1) alguns dos jogadores de futebol que atuam no futebol da Ucrània. Os dois tentavam sair do país desde o início dos ataques das tropas da Rússia. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
O meia do Shakhtar, Maycon expressou o alívio por chegar ao país natal, junto com sua família. “Graças a Deus. Foram momentos difíceis com muitas famílias. É um momento de alívio e felicidade poder encontrar todos. Os meninos [outros jogadores que ainda estão na Ucrânia] vão conseguir chegar bem também”, disse.
Ele afirmou que o aviso da Embaixada do Brasil sobre o trem que sairia da Ucrânia foi dado com pouca antecedência, o que gerou uma corrida contra o tempo para reunir as famílias.
“A embaixada deu a opção de um trem, e no desespero decidimos sair rápido. Esse trem sairia às 16h e já eram 15h, então tivemos que acelerar todo mundo com criança com tudo e conseguimos chegar. Depois de 17 horas de trem e mais umas 15 horas de ônibus conseguimos passar a fronteira da Moldávia e depois a Romênia”, disse.
Segundo o jogador, quando todos estavam dentro do bunker (abrigo subterrâneo) não era possível ouvir todos os ruídos, mas quando era necessário sair, os ruídos se evidenciavam. “É um alívio ver a família, mas estou angustiado porque tem muita gente lá ainda. Éramos 40 brasileiros e dois uruguaios. Tem muito brasileiro lá ainda e cada vez está pior e mais perigoso. Não sei o que vai ser”.
Já o ex-jogador do Corinthians Pedrinho disse que não acreditava mais que conseguiria sair do país, já que o hotel onde estavam alojados fica no centro de Kiev, capital da Ucrânia, local por onde as tropas russas já avançavam.
“Eu não via mais saída para nós porque falavam que já estava ao redor. Eu tinha muito medo da minha família não sair bem. Meu medo era não conseguir sair de lá e não poder ficar por muito tempo”, disse.
Atletas da RMVale
Dodô, natural de Taubaté, jogador do Shakhtar; e Vitinho, natural de São José dos Campos, do Dynamo de Kiev, também chegaram na manhã desta terça-feira (1°) ao Brasil e foram recepcionados por seus familiares. Ambos estavam no grupo de jogadores brasileiros que gravou, na última semana, um vídeo pedindo às autoridades do Brasil uma ajuda para que fosse possível sair do país do leste europeu.
“A gente ficou com muito medo porque era uma situação que a gente não esperava. Mas agora é gratidão”, afirmou o taubateano em seu primeiro contato com a imprensa na chegada ao Brasil.
Tanto Dodô quanto Vitinho já estão sendo especulados em equipes brasileira. Com o campeonato ucraniano suspenso em decorrência do conflito armado, alguns times do país observam a situação dos jogadores que estão chegando do país europeu como uma alternativa de contratação. Contudo, como as coisas irão caminhar, os procedimentos contratuais, entre outras informações, ficarão todas para ser definidas pela Fifa.
Contudo, o atleta natural de Taubaté garantiu que, neste momento, quer apenas curtir a família e deixar o futebol para "um segundo momento".
“Agora não é momento de falar sobre isso. Só quero curtir minha família. E torcer para Ucrânia porque é um país que amo. O resto deixo com meus empresário, pois acabo de sair de uma guerra e não é hora de pensar em futebol”, destacou Dodô.
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