Presidente do sindicato durante a assembleia, na última quarta (7)
Divulgação/SindMetau
A LG, em Taubaté, vai conceder reajuste de 8% nos salários dos metalúrgicos. A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, após reuniões com a empresa. O reajuste é retroativo ao mês de setembro e foi comunicado aos funcionários, na última quarta-feira (7).
Além deste percentual, a empresa concederá outro reajuste de 1,88%, em fevereiro de 2016. De acordo com o sindicato, cerca de dois mil funcionários dos setores de notebooks, celulares, linha branca, call center e monitores, serão beneficiados com a medida. O abono também será pago aos funcionários.
Segundo o presidente do sindicato, Hernani Lobato, o reajuste é uma conquista das rodadas de discussões entre o sindicato e a empresa. "Felizmente, conseguimos chegar a um acordo com a LG e o reajuste será efetuado, beneficiando todos os funcionários da unidade", diz ao Meon.
O reajuste faz parte da rodada de negociações para a campanha salarial. "Tivemos duas reuniões com a empresa. Sabemos que a maioria das empresas estão numa situação difícil economicamente", acrescenta.
Negociação
Em nota, a LG confirma que finalizou a negociação salarial anual com os metalúrgicos. “A LG Electronics do Brasil confirma que finalizou a negociação salarial anual e concederá para seus colaboradores em sua unidade fabril na cidade de Taubaté/SP, 8,00% de reajuste salarial no mês de setembro/15 e 1,88% de reajuste salarial no mês de fevereiro/16, totalizando 9,88% sobre o salário de agosto/15 conforme o índice INPC".
A empresa informa que fará um 'esforço' para conceder o reajuste. "Apesar do atual cenário econômico do país e da baixa demanda por seus produtos, a LG fará um esforço para a reposição da inflação visando o bem-estar e a satisfação de seus colaboradores. Além disso, em reconhecimento a esses colaboradores, a empresa concederá voluntariamente um abono salarial. Este reconhecimento aos colaboradores só foi possível, em razão das medidas adotadas pela LG Electronics do Brasil para adequar a produção à demanda de mercado", destaca a nota.
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