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Manifestantes pedem o impeachment do governador João Doria em Taubaté

Protesto contou também com uma carreata e adesivagem de carros que passavam

Escrito por Meon

29 JAN 2021 - 18H56 (Atualizada em 02 FEV 2021 - 10H13)

Arquivo Pessoal

Em um ato realizado na tarde desta sexta-feira (29) na Avenida do Povo, em Taubaté, manifestantes se reuniram para pedir o impeachment do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Entre os motivos apresentados para o protesto, estavam a forma da qual o governador vem gerindo a saúde do estado em meio a pandemia de Covid-19, e o recente pacote de impostos que o governo pretendia apresentar como forma de reduzir gastos e aumentar a arrecadação. O reajuste dos impostos, entretanto, foi cancelado pelo governo posteriormente.

Kenny Carlos de Melo, comerciante, dono de uma oficina de funilaria, foi um dos líderes do manifesto que também contou com uma carreata em um segundo momento.

Arquivo Pessoal
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Protesto anti-Dória em Taubaté


“Estive saindo com minha esposa durante o período de reabertura e estive observando que todas as recomendações sanitárias eram cumpridas. Havia distanciamento de mesas nos restaurantes, locais com 30% de ocupação e tudo mais. Não existe motivo para o governador decretar um lockdown definitivo novamente”, diz Kenny.

Outro ponto questionado pelo manifestante foi a gestão do estado sobre a crise de saúde. Segundo o comerciante, o grupo do qual ele representa esperava uma indicação de tratamento precoce aos pacientes infectados pelo vírus – prática sem nenhum tipo de eficácia com comprovação cientifica –, além de um aviso prévio sobre a situação de leitos na cidade.

“A cidade aumentou os leitos? Sim, mas deveriam ter preparado isso anteriormente. Líamos que era uma situação que podia acontecer. O comércio, entretanto, não tem culpa. Não pode pagar essa conta”, destacou o manifestante.

Por fim, ainda enfatizou o fato do protesto ser um ato apolítico, mesmo tendo sido apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas últimas eleições.

“Sou de direita e apoiador do presidente Bolsonaro. Entretanto, esse ato não é político. Protestamos em favor do comerciante que não pode levar seu sustento para casa. Após o fechamento da Ford a questão do desemprego ficou ainda mais grave”, completou.

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