Por Meon Em RMVale

Marina do PSOL defende igualdade social e pretende criar secretaria voltada para desigualdade

Candidata defendeu uma renda básica emergencial para população carente

Adenir Britto/ACISJC
 Adenir Britto/ACISJC


Candidata do PSOL ao Paço Municipal de São José dos Campos, Marina Sassi, levantou a bandeira da representatividade feminina à cidade. Se assumir, a postulante disse que vai criar uma secretaria voltada para o combate de desigualdade de gênero. “Temos vários planos de governo para mulheres”, ressalta.

Marina ainda defendeu que vai governar para todos. “Acredito numa politica inclusiva e não através de uma canetada. É o momento de colocar essas lutas que eu defendo na Prefeitura e também na Câmara”, disse.

A candidata do PSOL foi a última sabatinada do evento “São José em Debate”, realizado pela ACI (Associação Comercial e Industrial) ao longo desta semana. É a primeira vez que concorre ao cargo de executivo municipal. “Acredito que essa expressão de mulheres na política reflete a dificuldade delas no dia a dia. É difícil pra mulher participar porque ela tem dupla jornada”, respondeu ao ser questionada sobre a representatividade feminina na vida política.

Um dos pontos que a candidata defendeu foi a renda básica emergencial para pessoas que vivem na linha da miséria. “Há muitas pessoas que tem dificuldade de garantir um prato de comida”, comentou. Ela estimou que cerca de 17 mil pessoas vivem com menos de R$750 por mês em São José dos Campos. “Qualquer pessoa que vai num supermercado hoje sabe o que isso significa”, fazendo referência a alta nos preços dos alimentos. “Por um lado a gente faz refino de petróleo, faz avião e, por outro, tem gente que não pode ir num show porque não tem dinheiro pra pegar um ônibus”, destacando a desigualdade social da cidade.

Uma das propostas feitas por Marina foi tarifa gratuita do ônibus. “Por entender o transporte como um direito, entendo que ele precise ter tarifa zero”. Questionada sobre o financiamento do projeto, ela disse que pretende criar uma empresa pública, mas que um grupo segmentado receberá a tarifa zero de imediato. “Desempregados e beneficiados pelo auxílio-emergencial, estudantes e mães com crianças de colo. E para isso a gente precisa rever contratos e licitações atuais”, destacou.

Questionada sobre o combate a pandemia causada pelo coronavírus, a postulante disse que defende o isolamento social e a testagem em massa para controlar os casos positivos e um possível novo pico de curva no contagio.

Marina fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) ao longo de toda sabatina. Questionada sobre a nota que daria ao atual presidente, ela o avaliou com zero. “Se der zero é muito. Ele agrava todos os problemas já existentes no Brasil”, comentou.

O governador João Doria (PSDB) e o prefeito Felicio Ramuth receberam a nota 2. “É o mesmo partido, mesmo seguimento e mesma estratégia”, finalizou.

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