Protesto contra gasto da Câmara
Reprodução
O MBL (Movimento Brasil Livre) de São José, fez um protesto nas galerias da Câmara Municipal na noite desta terça-feira (19). Membros do movimento entenderam que o legislativo não deveria ter adquirido novas cadeiras para a equipar a casa e questionaram o pregão e o valor gasto na compra, que somados chegariam a R$ 54.000 reais. Para Thomas Henrique Barbosa, membro do MBL, não há justificativa para isso. "Num momento de crise, a gente acredita que há outras prioridades do que fazer um gasto tão alto com uma coisa que já tinha aqui, que são cadeiras."
A compra de cadeiras e poltronas para o plenário e para outros departamentos do Legislativo constam no portal da transparência no site da Câmara. São 58 unidades, fornecidas por quatro diferentes lojas da cidade. As cadeiras utilizadas no plenário e salas de reunião foram fornecidas pela empresa Dyar Móveis para Escritório, de São José. Foram 36 cadeiras giratórias e outra maior, destinada ao presidente da Câmara.
Barbosa também criticou o processo de compra e os valores que, segundo afirma estão acima do mercado, "Você percebe que na loja o mesmo modelo de cadeira está num valor mais baixo, falta zelo, falta cuidado com o dinheiro público e é isso que viemos criticar" disse.
O presidente da Câmara vereador Shakespeare Carvalho (PRB) utilizou seu tempo na tribuna para defender a necessidade da compra das cadeiras e elogiou a atitude do movimento em cobrar e fiscalizar as ações do poder público.
Novas cadeiras já estão em uso
Eduardo Pandeló/Meon
À reportagem do Meon, Shakespeare disse que a Câmara já vem economizando há algum tempo, mas as cadeiras do plenário eram muito antigas e precisavam ser trocadas. "Algumas manifestações tem cunho político, mas respeito, tanto que apresentamos as justificativas. Foram seis meses de processo licitatório com transparência e as cadeiras são bens duráveis que ficam para benefício da Câmara Municipal e da população, porque nem o presidente e nenhum outro membro da casa vai levar essas cadeiras embora" afirmou
Em nota oficial a Câmara informou que o custo total investido na compra das cadeiras é menor do que dizem os manifestantes e que as cadeiras antigas serão reaproveitadas em outros setores após reparos, veja abaixo trecho da nota:
"As cadeiras substituídas eram antigas e estavam em condições muito precárias de uso. Ainda assim, nenhuma delas será descartada . Ao todo, foram compradas 58 cadeiras para uso no Plenário, na sala de reuniões e no estúdio da TV Câmara, a um custo total de R$ 46.873,00. A compra foi feita por pregão, modalidade transparente e com ampla publicidade".
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