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Os manifestantes se concentraram no local por volta das 9h e permaneceram durante a sessão extraordinária que apreciaria o projeto da prefeitura – a votação foi adiada para a próxima semana.
O motorista de transporte escolar Jefferson Rodrigo Silva Santos, 37 anos, explica que as principais reivindicações da categoria são um auxílio financeiro e a isenção dos impostos.
“Estamos reivindicando da prefeitura um auxílio de um salário mínimo por um período de dois meses, visto que estamos parados a quatro meses, fomos a primeira categoria a parar e provavelmente não vamos voltar a trabalhar esse ano. Pedimos também a isenção dos impostos, principalmente o ISS”, disse Rodrigo.
Ele diz ainda que uma parcela significante dos motoristas escolares não conseguiu o auxílio emergencial do Governo Federal e por isso pedem ajuda da administração municipal.
A prefeitura enviou à Câmara um projeto de lei que autoriza a transferência do saldo do Fundo Municipal de Iluminação Pública à conta do tesouro municipal. Os motoristas pedem que parte do dinheiro seja destinada ao auxílio da categoria.
“A gente solicita que a prefeitura destine parte desse recurso para os condutores que estão a mais de 100 dias sem trabalhar”, disse Jefferson.
Por nota, a prefeitura não falou sobre o serviço particular, mas informou que adiantou por meio de decreto dois meses de pagamento aos transportadores prestadores de serviço que possuem contrato vigente com o município, por meio de processo licitatório.
Disse ainda que “os transportadores prestadores de serviços da Secretaria de Educação e Cidadania, durante a pandemia, realizaram entregas de cesta básicas distribuídas pelo Governo do Estado de São Paulo às famílias em vulnerabilidade social”, o que é previsto por lei em situações emergenciais.
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