O prefeito de Guaratinguetá, Marcus Soliva (PSC) afirmou na manhã desta segunda-feira (22) que manterá o carnaval de rua no próximo ano.
Em entrevista à rádio Mix, o prefeito afirmou que as cidades que cancelaram a festa carnavalesca “não têm a estrutura que Guaratinguetá tem para realizá-lo”, além de ter “cutucado” os prefeitos que, segundo ele, cancelaram o carnaval e mantiveram eventos.
“Em relação às cidades, por que cancelaram o carnaval de rua e não cancelaram shows e eventos no fim de ano? Ubatuba, inclusive, é uma dessas cidades. Cancelou o carnaval, mas vive do turismo devido às praias. Por que não cancelou a virada de ano e fechou as praias?”, questionou.
Guaratinguetá tem até o momento 99.948 pessoas vacinadas com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19, além de 79.923 que realizaram o complemento vacinal e 9.869 com a terceira dose. Ao todo, 188.740 vacinas já foram aplicadas.
Em relação aos hospitais, o boletim epidemiológico municipal tem registrado 0% na porcentagem de internação em leitos de enfermaria e UTI.
“Caso venha um nova onda de infecções e que requeira novamente grandes cuidados, serei o primeiro a anunciar o cancelamento das atividades de carnaval”, finalizou Soliva.
Lorena também confirma festa de rua
Em Lorena, o prefeito Sylvio Ballerini confirmou também que o carnaval de 2022 está "de pé". Além disso, o chefe do executivo anunciou investimento de R$ 150 mil para as festividades na praça central.
Em reunião com os representantes das seis escolas de samba que competirão na cidade, a prefeitura definiu o início dos eventos carnavalescos para o dia 22 de janeiro. Segundo comunicado, não haverá repasse dos cofres públicos para as agremiações.
A abertura oficial do carnaval será no dia 25 de fevereiro, com o concurso de "Destaques em Destaques", em que serão avaliados quesitos como criação, transformista, originalidade e luxo feminino e masculino no Clube Comercial de Lorena.
Ainda de acordo com a administração municipal, todas as orientações para conter a proliferação do coronavírus feitas pelo governo do Estado de São Paulo serão seguidas, como o uso obrigatório de máscara.
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