Por Meon Em RMVale

Oito vereadores se unem contra licitação de R$ 11,4 mi para sistema de segurança na Câmara de São José

Eles pedem a busca de alternativas mais baratas

Oito vereadores da de São José dos Campos assinaram um documento contra a licitação de R$ 11,4 milhões para a instalação de um novo sistema de câmeras de segurança na Câmara. Eles pedem a busca de alternativas para a melhoria na segurança menos custosas para o orçamento.

A licitação para contratação de um sistema de segurança foi aberta pelo presidente da Câmara de São José dos Campos, Robertinho da Padaria (Cidadania), e provocou um racha entre os vereadores governistas. O edital teve 66 pontos questionados pela assessoria jurídica do Legislativo.

O documento está assinado pelos vereadores Dilermando Dié Alvarenga (PSDB), Walter Hayashi (PSC), Dulce Rita (PSDB), Sérgio Camargo (PSDB), Valdir Alvarenga (SD), Maninho Cem Por Cento (PTB), Flávia Carvalho (Republicanos) e Professor Calazans Camargo (PRP).

Para a vereadora Dulce Rita (PSDB), que também assinou o documento, a Câmara já tem uma empresa contratada para fazer a segurança e uma das possibilidades era pedir um reforço na atuação. Para ela, a Câmara não tem tantos casos de furto e roubo que justificariam um investimento tão grande e a proposta de Robertinho prejudicaria o orçamento da casa.

“É um gasto desnecessário na atual conjuntura, poderia ter outra opção. Temos poucos casos de furtos na Câmara. Temos uma empresa de segurança e poderia ser reforçado no serviço, sem precisar ter um gasto tão grande com isso”, afirma Dulce.

em entrevista anterior, o vereador Robertinho da Padaria afirma que o processo de licitação está sendo feito com lisura e transparência. Segundo ele, o edital foi aprovado pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).

“Eu falo, desde que assumi a presidência, que a segurança era uma das minhas prioridades. Esse processo foi elaborado por servidores de carreira da Câmara e [sobre a necessidade desta tecnologia] eles que sabem o que é necessário, eles cuidam da parte técnica”, justifica Robertinho.

As seis empresas que participam do pregão apresentaram propostas que variam de R$ 4,54 milhões a R$ 11,42 milhões. A concorrente que apresentou o menor valor deverá fazer os testes previstos no edital dia 27 de dezembro, sexta-feira após o Natal, período de recesso da Câmara. A segunda colocada apresentou valor de R$ 10,7 milhões.

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