Por Rodrigo Ribeiro Em RMVale

Onde devo investir para ajudar meu filho no futuro?

Consultor joseense lista os quatro principais tipos de investimento

20141208_pai e filha_poupança_(Foto: Shutterstock)

O mais importante inicialmente é definir qual o objetivo do investimento

Foto: Shutterstock

Muitos pais investem no futuro dos filhos para ajudá-los futuramente, na maioria das vezes, esse empurrãozinho começa logo após o nascimento. Mas qual a melhor ou melhores opções de investimentos? O Meon conversou com o consultor financeiro André Salerno, que deu dicas e listou os principais tipos de aplicação e suas características.

Segundo Salerno, os principais produtos são a Poupança, CDB (Certificado de Depósito Bancário), Fundos de Investimento e Previdência (PGBL [Plano Gerador de Benefício Livre] e VGBL [Vida Gerador de Benefício Livre]).

A Poupança é um dos produtos mais antigos no mercado. "Os rendimentos são mensais e caso ocorram retiradas fora da data de aniversário, há perda de rentabilidade. Os depósitos podem ser programados periodicamente e não há incidência de IR (Imposto de Renda)", conta Salerno.

A rentabilidade neste produto acontece da seguinte forma: quando a taxa de juros estiver acima de 8,5% (atualmente está em 11,75%) paga-se como rentabilidade 0,5% + TR (em novembro deste ano a TR foi de 0,05%). Isso dá em média uma remuneração de 6,8% ao ano.

Dentro da família chamada de produtos financeiros um exemplo é o CDB (Certificado de Depósito Bancários). "Nele não há taxa de administração e os investidores “emprestam” o recurso para o banco em troca de determinada rentabilidade (pode ser pré ou pós-fixada). O IR varia de acordo com o prazo da aplicação e vai de 22,5% a 15%. Quanto maior o período que não se mexe na aplicação, menor será o IR", explica Salerno.

Outro produto é o Fundo de Investimento. "Diferente do produto financeiro, aqui somos cotistas, ou seja, contratamos a assessoria financeira de um banco para a gestão de nossos investimentos. Por conta disso existe a taxa de administração. O IR varia de acordo com o prazo da aplicação e vai de 22,5% a 15%", conta Salerno.

O quarto item apontado pelo consultor são os produtos de previdência, os chamados PGBL e VGBL. "O PGBL tem como principal objetivo o abatimento fiscal. No prazo estipulado como resgate você paga o IR sobre o montante total e não sobre o ganho líquido. Já no VGBL, você pode fazer aportes periódicos e/ou esporádicos e tem uma taxa de carregamento de 3,5%", diz Salerno.

De acordo com o consultor financeiro, o mais importante inicialmente é definir qual o objetivo do investimento. "Os pais tem que ter bem definido de querem ajudar o filho futuramente na faculdade, na compra de uma casa, compra de um carro e a partir daí, procure um produto que se enquadra. Quanto mais claro estiver o objetivo, melhor é" diz. "Esses investimentos também estão ligados a quem pretende se arriscar ou ser mais conservador. Talvez, a poupança pode ser um bom teste para começar", conclui Salerno.

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