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Vaticano revela os filmes que marcaram a vida do Papa Leão XIV

Encontro celebra o diálogo entre fé, arte e cinema durante o Ano Santo da Igreja

Escrito por Rayana Moura

12 NOV 2025 - 14H07 (Atualizada em 12 NOV 2025 - 15H02)

Remo Casilli/Reuters

O Papa Leão XIV receberá Cate Blanchett e outras estrelas de Hollywood no Vaticano como parte das celebrações do Ano Santo da Igreja, uma iniciativa que busca aproximar o Vaticano do mundo do cinema.

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Cerca de 40 artistas e diretores participarão do encontro especial com o pontífice no próximo fim de semana. Durante o evento, será exibida uma videomensagem de Leão XIV, na qual ele fala sobre os filmes que mais marcaram sua vida — lista divulgada antecipadamente pelo Vaticano.

Entre os convidados estão nomes como os diretores Spike Lee, George Miller e Gus Van Sant, todos vencedores do Oscar. Também participarão os atores Alison Brie, Dave Franco, Viggo Mortensen, e os cineastas Joanna Hogg, Tony Kaye e Julie Taymor.

Eventos do tipo são raros no Vaticano, embora o falecido Papa Francisco tenha promovido, em 2024, um encontro com comediantes internacionais, entre eles Conan O’Brien, Stephen Colbert e Jimmy Fallon.

Os filmes favoritos do Papa Leão XIV

A Felicidade Não Se Compra (1946)

Direção: Frank Capra

Um clássico sobre o valor da vida e o poder da solidariedade. George Bailey, um homem à beira do desespero, é salvo por um anjo que lhe mostra como sua existência transformou a vida das pessoas ao seu redor.

A Noviça Rebelde (1965)

Direção: Robert Wise

Baseado em uma história real, o filme acompanha Maria, uma jovem noviça que leva alegria e música à família Von Trapp, em meio à ascensão do nazismo na Áustria. Uma celebração da coragem e da fé.

Gente Como a Gente (1980)

Direção: Robert Redford

Um drama sensível sobre uma família tentando se reconstruir após uma tragédia. A busca por perdão e reconciliação é o centro deste retrato emocional que rendeu o Oscar de Melhor Filme.

A Vida é Bela (1997)

Direção: Roberto Benigni

Durante a Segunda Guerra Mundial, um pai judeu usa humor e imaginação para proteger o filho dos horrores de um campo de concentração. Uma obra que mistura dor e ternura, exaltando o poder do amor diante da adversidade.

Fé, arte e humanidade

Segundo fontes próximas ao Vaticano, Leão XIV costuma dizer que o cinema é “uma forma de evangelho moderno”, capaz de tocar o coração humano e inspirar compaixão. A lista de filmes escolhida pelo Papa revela não apenas seu gosto artístico, mas também sua convicção de que a arte tem o poder de curar, unir e despertar a fé nas pequenas belezas da vida.

O encontro promete ser um marco simbólico — um gesto de diálogo entre o sagrado e o cinema, entre a tela e o espírito.







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Por Rayana Moura, em RMVale

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