Por Yasmin Faria Em RMVale

Polícia acredita que médico tenha atirado em si mesmo para se livrar de suspeitas

Investigação ainda apura se foi usada a mesma arma nos dois casos

Divisão de Homicídios da DIG em loja onde jovem morreu em são josé (dig)

Polícia investiga relação da morte de Jaqueline com o atentado do ex-marido 

Divulgação/DIG

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais), que está cuidando do caso da vendedora morta no último dia 8, acredita que o ex-marido da vítima tenha atirado nele mesmo para tirar a suspeita de seu envolvimento no assassinato da ex-companheira.

Na madrugada do dia em que Jaqueline foi morta, o seu ex-marido deu entrada no Hospital Municipal com um ferimento de arma de fogo na virilha. Aos policiais ele alegou ter sido vítima de um assalto. Ele é o principal suspeito de ter encomendado a morte da vendedora, sendo preso na tarde da última terça-feira (16).

De acordo com a DIG, o médico pode ter forjado o crime.

“Como ele já imaginava que quando ela fosse morta, as pessoas iam desconfiar dele, ele pode ter criado uma ficção para tentar colocar a tese de que ela estaria envolvida com drogas e depois vieram dar um tiro nele”, disse o investigador Alexandre Silva.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, há a suspeita de que arma de fogo usada no crime é do ex-marido de Jaqueline. Até uma busca na residência do médico foi realizado durante a semana para localizar alguma prova.

“Existe indícios de que a arma é dele. Estamos apurando se é a mesma arma nos dois casos, o projétil dele ainda não foi extraído no corpo”, afirma o delegado da DIG, Darci Ribeiro.

Segundo o Delegado, a prisão do executor do crime irá esclarecer algumas dúvidas da investigação.

“Em principio, tratasse de um álibi que ele tentou implantar. As informações que nos temos, é de que ele forneceu a arma para o assassino. A prisão do atirador irá esclarecer este ponto”, diz o delegado.

 

 

Defesa

O advogado Cristiano Jhoukadar disse ao Meon, na última quarta-feira (17), que seu cliente "não tinha nenhum contato" com Jaqueline. Procurado novamente neste fim de semana, a defesa não retornou  aos contatos

Joukhadar contesta a versão dos investigadores sobre o crime e acusa a Polícia Civil de ignorar supostas ameaças sofridas pelo seu cliente.

 

O caso

Jaqueline Barros Valdemar de 27 anos foi morta no dia 8 de maio com dois tiros no rosto por um suspeito conhecido no meio criminoso como "Corolla", que teve o seu retratado falado divulgado pela Polícia Civil.

Na última segunda-feira (15), foi expedido a prisão preventiva uma das mulheres que aparecem nas gravações, minutos antes do crime. Presa na manhã de terça-feira (16), em Campos do Jordão, ela teria confessado a participação e apontado o envolvimento de cada um dos outros suspeitos.

Na noite de terça, o ex-marido foi preso na zona oeste de São José dos Campos, encaminhado para a cadeia de Caçapava, e a sua atual namorada foi encontrada na casa de um familiar em Pindamonhangaba, sendo transferida para a cadeia de Santa Branca.

Os três envolvidos identificados até o momento seguem em prisão preventiva de 30 dias.

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